fbpx
jc1140x200

Homem de 58 anos morre vítima de leishmaniose em Lagoa da Prata.

http://www.youtube.com/watch?v=G3X-TeQGoNI

Um vendedor, de 58 anos, morador do Bairro Marília, morreu vítima de leishmaniose, segundo atestado firmado pelo médico Euclydes Antônio Pessanha de Lima, do Hospital Santa Clara em Belo Horizonte. Lidiomar Rodrigues de Souza estava internado em tratamento e faleceu no dia 09 de agosto de 2012. O filho da vítima disse que procurou a Vigilância Sanitária de Lagoa da Prata mas não obteve resposta. Na entrevista, ele pede às autoridades responsáveis que o caso seja investigado para que a doença não faça outras vítimas.

O coordenador da Vigilância Sanitária Antônio Juarez de Castro  não foi localizado. Por contato telefônico, uma funcionária do departamento, de nome Glória, disse que  Castro está de férias e que as informações seriam fornecidas por um veterinário, que também não foi localizado.

 

A LEISHMANIOSE

leishmaniose é uma doença crônica, de manifestação cutânea ou visceral (pode-se falar de leishmanioses, no plural), causada por protozoáriosflagelados do gênero Leishmania, da família dos Trypanosomatidae. O calazar (leishmaniose visceral)[1] e a úlcera de Bauru (leishmaniose tegumentar americana)[2] são formas da doença.

É uma zoonose comum ao cão e ao homem.[3] É transmitida ao homem pela picada de mosquitos flebotomíneos, que compreendem o gêneroLutzomyia (chamados de “mosquito palha” ou birigui) e Phlebotomus.

No Brasil existem atualmente 6 espécies de Leishmania responsáveis pela doença humana, e mais de 200 espécies de flebotomíneos implicados em sua transmissão. Trata-se de uma doença que acompanha o homem desde tempos remotos e que tem apresentado, nos últimos 20 anos, um aumento do número de casos e ampliação de sua ocorrência geográfica, sendo encontrada atualmente em todos os Estados brasileiros, sob diferentes perfis epidemiológicos. Estima-se que, entre 1985 e 2003, ocorreram 523.975 casos autóctones, a sua maior parte nas regiões Nordeste e Norte do Brasil. Em Portugal existe principalmente a leishmaniose visceral e alguns casos (muito raros) de leishmaniose cutânea. Esta raridade é relativa, visto que na realidade o que ocorre é uma subnotificação dos casos de leishmaniose cutânea. Uma razão para esta subnotificação é o fato de a maioria dos casos de leishmaniose cutânea humana serem autolimitados, embora possam demorar até vários meses a resolverem-se.

As leishmania são transmitidas pelos insetos fêmeas dos gêneros Phlebotomus (Velho Mundo) ou Lutzomyia (Novo Mundo).

No início do século XX o médico paraense Gaspar Viana iniciou estudos sobre a leishmaniose, e a ele atribui-se a descoberta dos primeiros tratamentos para a doença. A doença também pode afetar o cão ou a raposa, que são considerados os reservatórios da doença, conforme referido pelo médico sanitarista Thomaz Corrêa Aragão, em 1954.

 

jc1140x200
Abrir o WhatsApp
Como podemos ajudar?
Olá, como podemos ajudar?