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Governo de Samonte negocia compra de imóvel que pertence à família do ex-prefeito Wilmar Filho

Foto: Maurício Costa

Nas redes sociais, santoantonienses afirmam que aquisição custará mais de 2 milhões de reais aos cofres do Município. Prefeito Dinho do Braz explica que será necessária uma reforma ao custo de 400 a 500 mil reais

Nos últimos dias, populares de Santo Antônio do Monte questionaram nas redes sociais a iniciativa do prefeito Dinho do Braz de comprar um imóvel antigo para a instalação de um hospital. Estima-se que o investimento ultrapasse R$ 2 milhões. Dentre os questionamentos estão valores que serão investidos para reformar o local e o motivo da escolha do prédio, que pertence à família do ex-prefeito Wilmar Filho. Nas redes sociais, muitas pessoas reclamam que os recursos deveriam ser investidos na melhoria da Santa Casa.

Segundo o prefeito Dinho do Braz, em entrevista à rádio Montense FM no dia 22 de Maio, a administração municipal tem interesse na compra do imóvel. Foi nomeada uma comissão para fazer a negociação com o proprietário do prédio.

Foto: Ascom da Prefeitura de Santo Antônio do Monte

“Tem uma formalidade e requisitos que, inclusive, desde a primeira conversa, eu fiz questão de solicitar a participação do Ministério Público sobre a nossa intenção. Dia 19 de maio tive uma reunião com a Drª Nádia Estela, e disse para ela que eu, como prefeito, estou pronto para justificar a compra e levar toda a documentação legal para que tudo seja feito às claras. A ideia da compra foi minha porque acho que, com isso, posso estar atendendo grande parte da população que depende do sistema público de saúde”, afirmou.

Dinho ainda falou que o município não possui todo o dinheiro para compra, mas que será feita uma negociação e um parcelamento para concluir a aquisição. “Sobre valores, eu não posso falar porque ainda está sendo realizado um levantamento. A prefeitura contratou três corretoras de imóveis, solicitou à engenharia um laudo técnico sobre as qualidades do imóvel, que já foi apresentado à prefeitura e agora está nas mãos da comissão para avaliar realmente qual é o valor legal a ser pago naquele prédio. A prefeitura não tem o dinheiro todo, mas se caso fecharmos o negócio, faremos uma negociação de valor e parcelaremos o restante”.

O prefeito também ressaltou que a administração está ciente que reformas terão que ser feitas para se adequar um sistema de saúde no local. “Para isso, contaremos com os nossos deputados. Segundo o nosso engenheiro, uma reforma que faça com que um hospital funcione lá, ficaria em torno de 400 a 500 mil reais. Se der certo a negociação, pediremos à Vigilância Sanitária que faça uma averiguação para que façamos uma planilha de custos”. Outro ponto destacado pelo prefeito foi a situação levantada por algumas pessoas que disseram que ele estaria beneficiando o proprietário do imóvel. “Isso não existe até por que não sou eu que faço a negociação, e sim a comissão que foi nomeada. A Drª Nádia ainda viu que não há irregularidades”, afirmou.

O Jornal Cidade vai acompanhar o caso e trazer mais informações na próxima edição.

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