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Francisco José de Miranda – Sr. Quito da APAC

Francisco José de Miranda, mais conhecido por senhor Quito, realiza diversas atividades voltadas para a comunidade lagopratense. Com 81 anos de idade, senhor Quito é voluntário em atividades do programa Família Acolhedora e Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC), que completará dez anos no dia 6 de junho.

No programa Família Acolhedora, que é uma alternativa de abrigo temporário para crianças que ficam em situação de vulnerabilidade durante processos judiciais em que passam os pais, o senhor Quito, juntamente com sua esposa Maria Aparecida de Miranda, fazem parte há dez anos. Nascido em Lagoa da Prata, Quito, é casado há 62 anos, e pai de Marlúcia, Mário Lúcio (in memoriam), Margarete, Marlete, Marlane e Maria Helena.

Aposentado como balconista de farmácia, ele já participou de diversos trabalhos no presídio de Lagoa da Prata por meio da Pastoral da Família. Ainda na pastoral, Quito era de confiança do então juiz da época Luiz Carlos, tanto que era o responsável por ver o que faltava em cada setor do presídio. Além disso, foi membro do Conselho Municipal de Saúde por vários anos, onde tomou conhecimento do Programa Família Acolhedora, sendo o pioneiro em acolher as crianças.

Na APAC, Quito é voluntário ocupando o cargo de presidente há sete anos, e faz parte da instituição desde a sua fundação, que atende mais de 150 recuperandos em Lagoa da Prata.

Segundo ele, a fundação da APAC veio após um grupo pertencente à Pastoral da Família chegar à conclusão de que o sistema prisional comum não recupera o preso enquanto ser humano, então, conhecendo o sistema APAC, o grupo, juntamente com o Procurador de Justiça Tomaz de Aquino, o ex-prefeito Divininho e o Juiz Luiz Carlos, conseguiram a implantação de uma unidade no município.

Para Quito, fazer parte desses projetos trouxe grandes resultados para ele como ser humano, e é extremamente importante que mais pessoas se envolvam em trabalhos que fazem a diferença na comunidade. Além do respeito que os recuperandos têm pelo senhor Quito, ele cita que dar amor para o próximo muda a vida de qualquer ser humano. Foi em virtude do programa Família Acolhedora, que Quito e a sua esposa saíram de um quadro depressivo, como ele mesmo contou. “Principalmente, quando se é aposentado, é preciso entender que a vida não acaba com a aposentaria. Ainda é possível fazer mais pelo outro, e, mesmo se a pessoa não puder fazer parte de uma entidade, pode ajudar de outras maneiras a fazer um mundo melhor”, conclui.

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