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Espelho espelho meu!

Prezado leitor, para facilitar a compreensão do assunto de hoje, vou lhe contar o que aconteceu com minha amiga Maria Fernanda*, mais conhecida como Fê. Sábado à noite. Manicure, escova e chapa no cabelo, maquiagem, salto alto e vestido novo. Isso sem falar nos acessórios e perfume. Fê se olha no espelho, dá aquele sorriso e diz para si mesma: “Uau! Que gata!” Ela se sente animada até que… seu namorado chega para buscá-la. Olhando-a dos pés à cabeça e com ar de reprovação ele diz: “Você vai assim?”. Fê volta a se olhar no mesmo espelho. A maquiagem parece-lhe exagerada, o vestido muito justo, o cabelo desajeitado e os acessórios sem graça. Se sente horrível e desanimada.

Mas será que entre a primeira e a segunda olhada no espelho o visual de minha amiga mudou tanto assim? Claro que não! O visual não, mas a percepção de Fê sobre si mesma modificou-se e muito. Se em um primeiro momento ela estava feliz e se via bela e animada, logo após a interferência do comentário do namorado ela fica triste e passa a se perceber da maneira oposta. Não vamos aqui julgar a atitude do namorado, afinal não vivemos sozinhos no mundo e vez ou outra, precisamos lidar com comentários deselegantes. Somos humanos e por isso, é natural que nossos sentimentos oscilem. Lembre-se: não dá pra ser feliz o tempo todo. Podemos, no entanto, em um trabalho de autoconhecimento, tornarmo-nos mais conscientes e aptos a lidar com tais interferências. Um fraterno abraço e até a próxima!

* personagem fictício.

Luciene Morais Batista é graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Psicóloga da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de Lagoa da Prata, atua também em consultório particular, situado na mesma cidade. Trazer a psicologia para mais perto dos leitores através de textos que relacionem esse conhecimento ao cotidiano é o objetivo de sua coluna.
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