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Em tempos de crise, quem sai na frente deixa os concorrentes para trás

O mundo está cheio de pessoas e empresas reativas. E isso é contagioso e perigoso. Esse conceito é atribuído a quem acredita que a culpa sempre está no outro ou em situações externas. Reativas são as pessoas que vivem reclamando da situação econômica, dos juros, do clima, do vizinho, do concorrente, da chuva, do sol, reclamam de tudo e justificam o seu fracasso à existência desses fatores externos. Um exemplo clássico desse tipo de gente é o personagem Hardy, uma hiena pessimista  nos desenhos do Zé Colmeia, cujo bordão em todos os episódios era “Eu sei que não vai dar certo… Oh, dia! Oh, céus! Oh, azar!”.

O país vive uma situação de retração econômica que exige cautela nos negócios e investimentos. Mas isso não pode ser motivo para que as pessoas deixem de viver e os empresários deixem de empreender. No meio  empresarial, é preciso muito mais criatividade, arrojo e disposição para encantar o cliente. E quem se destaca e sai na frente, deixa os concorrentes para trás.

Na semana passada fui a uma loja comprar determinado produto e tive uma péssima experiência. O estabelecimento estava vazio. Fiquei aproximadamente uns três minutos observando a vitrine até que uma funcionária teve a “boa vontade” de vir me atender. Com uma cara emburrada e sem a menor boa vontade, respondeu com no máximo duas palavras a todas as minhas dúvidas. Como é que o dono dessa loja pretende vender com um atendimento desses? Eles costumam reclamar que o comércio está ruim, mas com um atendimento péssimo é de esperar que esteja ruim mesmo. Tem um amigo meu, proprietário de uma outra empresa, que é o Hardy em pessoa. E isso contagia os seus funcionários também.

Se as empresas pretendem se destacar e colher os frutos no momento de bonança econômica, precisam repensar a sua estratégia: encantar o cliente, com produtos e ofertas, e ocupar o imaginário dos consumidores com publicidade eficiente e criativa.

Felizmente ainda temos muitas empresas que inovam e encantam o cliente em Lagoa da Prata. Como consumidor, tive duas experiências positivas recentemente, na Ótica Acuidade Visual e na Aranto. Todas as pessoas, das funcionárias aos proprietários, sempre atendem com alegria, com entusiasmo, presteza e dedicação. Ambas as empresas possuem gestão moderna e conectada com as exigências desse novo cenário. Certamente existem outras lojas com esta mesma visão, mas que o exemplo delas sirva de referência a outros empresários que estão parados no tempo à mercê dos fatores externos.

Juliano Rossi é jornalista, músico e escrevinhador. Atualmente, dirige e edita o Jornal da Cidade
Juliano Rossi é jornalista, músico e escrevinhador. Atualmente, dirige e edita o Jornal da Cidade
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