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Em Lagoa da Prata, dez pessoas são presas em operação da Polícia Civil

Delegacia de Lagoa da Prata

A operação recebeu o nome de “Família Unida”, após alguns indivíduos serem identificados como sendo da mesma família

Dez pessoas foram presas na madrugada de hoje (25), durante operação denominada  “Família Unida”, que foi realizada da Polícia Civil. Segundo o delegado de Lagoa da Prata, Vinícius Machado, foram empenhados trinta policiais das delegacias de Bom Despacho, Pompéu, Dores do Indaiá e Luz. “Tivemos mulheres e homens presos, praticamente, todos da mesma família. O objetivo da ação foi coibir o tráfico de drogas na região de Lagoa da Prata. Nós cumprimos vários mandados de busca e apreensão, onde conseguimos prender dez membros envolvidos com o tráfico de drogas, um deles cumprido na cidade de Bom Despacho”.

Machado explicou que os presos estavam sendo investigados há, aproximadamente, três meses. “Todas essas pessoas têm algum envolvimento direto ou indireto com o tráfico de drogas em Lagoa da Prata, como exemplo, cobrando valores de usuários em nome de traficantes, comercializando ou armazenando drogas, recebendo valores de usuários etc. Todos eles tem como crime associação para o tráfico de drogas. Não é só a pessoa que vende a droga que pratica crimes previstos na lei antidrogas. Pessoas que guardam drogas em sua residência a título de favor,  pessoas que recebem valores ou fazem cobranças para traficante…estão enquadrados nessa lei”.

Vinícius Machado – delegado de Lagoa da Prata

A operação recebeu o nome de “Família Unida”, após alguns indivíduos serem identificados como sendo da mesma família. “Vários integrantes de uma mesma família tinham envolvimento na associação para o tráfico familiar, onde parentes próximos tinha conhecimento da traficância e participavam de um desses atos, que estão descritos na lei de ordem”.

O delegado de Abaeté, Rodrigo Noronha, também participou da ação e destacou  ação dos policiais. “Essa foi mais uma ação bem sucedida da Polícia Civil, liderada pela delegacia da comarca, que culminou na retirada de alguns criminosos relacionados ao crime de tráfico  na cidade e na região. As ações são pontuais  com alvos pré-identificados que irão seguir ao longo do tempo. O tráfico de drogas é um mal que assola a sociedade e que tem que ser erradicado por ser a mola propulsora de muitos outros crimes como furtos, roubos, inclusive, homicídios”.

Rodrigo Noronha, delegado de Abaeté

Noronha ainda falou que o combate ao tráfico de drogas tem sido o carro chefe de serviços da polícia. “Combatendo o tráfico de drogas temos uma queda na criminalidade como um todo. É um trabalho diário, temos ações efetivas e várias outras serão desencadeadas no decorrer deste ano e em 2018 não será diferente, visando manter um controle. Diante dessa crise financeira, estamos notando um aumento na incidência dos crimes de ordem patrimonial, como roubo e furto”.

Rodrigo destacou a importância da população ser parceira da polícia. “A sociedade tem uma participação fundamental em nossos trabalhos. Muita das vezes, o delegado aparece mais, mas não podemos nos esquecer das equipes que tanto se empenham para garantir a segurança e da população que pode nos ajudar fazendo denúncias anônimas. Cada um denós somos responsável para melhoria da nossa rua, cidade, região, estado …e do mundo todo. Se cada um fizer a sua parte nós não teremos obstáculos que impedirão de cumprir a nossa missão”.

As prisões

Macho ainda explicou como funcionará a prisão dos envolvidos. “Eles estão presos hoje em virtude de prisão temporária, com prazo para trinta dias. O que não impede, caso a gente entenda necessário, que a prorrogação desse mandado seja para mais trinta dias ou até mesmo na conversão em prisões preventivas, que não tem prazo para o término. Algumas das pessoas presas já têm passagem pela polícia e outras não. Algumas participavam colaborando, não efetivamente comercializando, mas armazenando em casa para dificultar uma investida policial; outras fazendo cobrança em nome de traficantes ou recebendo valores de usuários”.

Foto: Anderson Júnior

Ainda acrescentou que pretende concluir o inquérito e entregar à Justiça nessa semana. “Uma família que ao invés de estar unida para boas coisas e bons exemplos, estava unida para a perpetração do tráfico de drogas. Obtivemos sucesso em prender todos os alvos. Agora, vamos finalizar este inquérito, responsabilizando cada um na medida de sua culpabilidade e participação. Vamos procurar sermos o mais justos possível com relação a esses envolvidos, pois a nossa intenção não é, simplesmente, prender o sujeito e sim responsabilizá-lo na forma da sua participação efetiva no tráfico ou nessa associação. Não queremos, em momento algum, manter alguém preso que não seja necessário. Vamos agilizar as oitivas desses envolvidos e concluir esse inquérito o mais rápido possível para encaminhar à Justiça ainda essa semana”.

 

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