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Editorial

Assumi há três meses a editoria do Jornal Cidade, e estou pela primeira vez fazendo este editorial, em que exponho mais livremente o teor principal que segue na edição. Considero que carta ao leitor é fundamental para que se crie um vínculo entre quem escreve e quem lê, e eu desejo que gradativamente se faça um elo de confiança para que eu possa receber e repassar informações importantes.

Além de eu estar inaugurando este espaço aqui, outra novidade e a seção “Perfil” que estreia com uma personalidade muito querida dos lagopratenses – o Sr. Quito da Apac. Sabemos o quanto é agradável e interessante para vocês, leitores, retratar pessoas da cidade, principalmente aquelas que muitas vezes ficam no anonimato, mesmo sendo tão importantes na comunidade. Quanto aos demais assuntos que virão nas páginas seguintes, é certo que nas últimas duas semanas, foram muitos impactantes para Lagoa da Prata e região. Como nossa edição impressa circula quinzenalmente, privilegiamos a publicação deles no nosso site para não deixar passar os dias sem dar a notícia. Entretanto, peço licença para ater mais, neste espaço, com ênfase a um problema de telefonia que atinge os arredores do Bairro Chico Miranda.

Beatriz Vasconcelos é jornalista e editora do Jornal Cidade. [email protected]

Acontece que nesta região da cidade as pessoas não têm cobertura adequada de sinal de telefone móvel e nem sempre podem fazer ou receber chamadas. O problema tem a mesma idade do tempo que o celular chegou a Lagoa da Prata, e nenhum órgão público ou prestadora do serviço se empenhou em resolver.

Os moradores acabaram se acomodando à situação, e até encontraram no Whatssap um forte aliado para melhorar a comunicação, isso, é claro, quando não dependem de internet vinda das operadoras de telefone móvel também. As justificativas desses problemas circulam sempre informalmente, e são muito variadas. Por isso, a equipe do Jornal Cidade resolveu fazer uma matéria para saber o que realmente acontece.

Pela entrevista com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que regula o setor, percebi que o problema pode ser facilmente resolvido se a população se informar melhor sobre seus direitos de consumidor e cobrar investimento das operadoras naquela região. A Anatel exige que as operadoras tenham no mínimo 80% de cobertura do município em que estão inseridas.

Com esta informação, me parece então, que elas elegeram o bairro Chico Miranda para ser 20% sem sinal. É simples de entender: se nenhuma operadora funciona lá, não há concorrência e não há necessidade de investimentos por parte delas. Na matéria da página 10, citamos algumas dicas de como saber melhor sobre o funcionamento e a cobertura de sinal de telefonia móvel pelo site da Anatel. Espero que os caminhos mostrados possam orientar as pessoas que são prejudicadas no bairro Chico Miranda e parte do Maria Fernanda 1, Santa Helena e Sol Nascente. Assim, com a união de muitas pessoas reclamando de forma correta, quem sabe, o problema possa ser resolvido?

Paz e bem a todos!

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