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Editorial – 129

Foto: Reprodução/Internet

Recentemente o Jornal Cidade publicou uma matéria sobre a baixa qualidade do sinal de telefonia móvel no Bairro Chico Miranda e seus arredores, e agora volta com o assunto, porque uma empresa deseja instalar equipamentos para melhorias no local. Acontece que uma lei municipal impede a ação, por que ela foi criada, em 2002, com base em discussões sobre o risco de ser prejudicial à saúde das pessoas pela radiação que as antenas emitem.

A operadora Claro já tinha entrado com uma ação há um tempo alegando que a lei era inconstitucional, pois estava privando pessoas de terem acesso a um serviço que hoje é considerado indispensável: o telefone móvel. Realmente, os moradores do Chico Miranda reclamam que ficam impossibilitados de utilizarem o celular, hoje tão presente na vida de todos. Além disso, alguns comerciantes relatam que já perderam vendas porque não puderam passar cartão de crédito na máquina que utiliza chip de celular.

Fato é que aquela parte da população está mesmo prejudicada. Mas um analista e consultor de telecomunicações pediu na Câmara Legislativa que fosse iniciado um processo para alteração da lei, e chegou também a questionar a sua constitucionalidade. Só que o assunto não teve sequência, porque nenhum dos vereadores procurados se dispôs a colocá-lo em discussão.

A justificativa para tanto é que ninguém sabe se faz ou não faz mal para a saúde. Mas se existem tantos estudos sobre o tema, qual é o problema de avaliar a situação? Penso que está ocorrendo um certo comodismo, afinal de contas, não seria tão difícil os vereadores levarem a questão para especialistas no assunto.

Paz e bem a todos!

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