Começamos o mês mais bonito do ano, além de ser para a maioria das pessoas o de clima mais agradável também. Para mim, acordar às seis da manhã e ver que o sol já raiou, sentir o cheiro de folhas novas no quintal nestes dias de setembro é mais que um despertar de um novo dia, é acordar para viver a vida desejando toda a plenitude deste dom de Deus.
Penso que por ser setembro um mês tão inspirador é que ele foi escolhido para representar o período em que se intensificam as campanhas contra o suicídio. Desde 2015, o Setembro Amarelo foi instituído no país para propor mais discussões sobre as pessoas que não sentem o ânimo de viver.
Morrer de tristeza é um problema sério de saúde pública, veja bem: as estatísticas apontam 32 suicídios por dia no Brasil. Analisando que esse mal agora persegue tantos adolescentes, entendo que existe um contexto social, e do meio em que se vive favorecendo os fatores de riscos. Afinal de contas, são novos modelos de comportamento, novos hábitos que vão transformando a sociedade num lugar mais difícil de viver.
Fizemos uma matéria com a psicóloga Eliana Delfino, sobre esse assunto especial. Ela diz que pessoas que estão com vontade de morrer na maioria das vezes dão os sinais desse desejo para aqueles que os cercam, e que os suicídios podem ser evitados quando alguém conversa e mostra que o outro não está sozinho. Tenho grande admiração pela associação de voluntários do CVV – Centro de Valorização da Vida. Eles se dedicam a atender pessoas carentes de apoio emocional e com ideações suicidas. O centro existe desde 1962 e possui pessoas cadastradas no Brasil inteiro para fazerem este ato de amor.
Viva a vida, e contagie esse bem-querer!