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Documentário sobre o Rio São Francisco já tem trailer disponível na internet

O documentário que irá contar a história da atual situação do Rio São Francisco já tem seu trailer lançado na internet e em rede sociais.

O filme, que já é esperado por todos os envolvidos no projeto e daqueles que trabalham em favor do meio ambiente, partiu da ideia do jornalista Alan Russel de levar ao conhecimento da população e das autoridades o estrago que o rio vem sofrendo ao longo de muitos anos.

Segundo Russel, tudo começou quando trabalhava como técnico agrícola na usina de açúcar de Lagoa da Prata, bem antes de se formar em jornalismo. Ele conta que certo dia estava às margens do Rio São Francisco observando seu percurso, quando resolveu subir em um barranco para melhor visualizar a correnteza. Foi nesse momento que Russel teve a surpresa de perceber que não havia água alguma dentro do rio. Ele enxergou apenas o leito do rio morto.

A partir de então, ele iniciou uma longa jornada, por vários locais do rio na região de Lagoa da Prata e a cada lugar visitado a mesma coisa: perdas e estragos ambientais.

Ele disse que o tempo passou, mas a ideia de levar isso ao conhecimento público continuava. “Essa ideia de retratar e mostrar esse absurdo ao máximo possível de pessoas não passou. Eu me enveredei pelo universo audiovisual, conheci o Saulo de Castro e outros militantes da AAPA e a partir dai sabia que ia fazer esse documentário. Foi só esperar o edital certo, escrever o projeto e ser premiado”, conta Alan Russel.

O primeiro passo foi levantar as informações sobre como e quando aconteceu, Russel conta que conversou com pessoas que trabalharam e vivenciaram aquilo, para poder apresentar um projeto bem elaborado para o Ministério da Cultura, mostrando a necessidade de abordar e apresentar esse assunto por meio de um documento audiovisual.

O jornalista disse que o trabalho só foi possível graças à parceria com pessoas comprometidas no assunto. “O Saulo de Castro e os parceiros da AAPA foram uma mão na roda pra gente conseguir tudo. Eles nos apresentaram muitas pessoas e selecionamos muita gente para dar depoimento”, disse Russel.

Durante todo o preparo do projeto, baseado no levantamento das informações, algumas pessoas foram surgindo pelo caminho da equipe, e isso foi de forma espontânea e positiva. “Eu costumo dizer que alguns personagens o próprio rio que trouxe. Um exemplo disso foi o caso da dona Neusa: estávamos gravando no rio e vi uma senhora pescando. Dai percebi que até então o documentário tinha apenas homens, faltava uma figura feminina. E foi muito bom, ela mora nas margens do rio, já viu e viveu com muita coisa. Ela acabou se transformando numa personagem importantíssima pra o documentário”, contou Russel.

Segundo a equipe, o principal objeto do documentário é voltar o rio ao leito normal, recuperar as lagoas marginais e acabar com esses desmandos que existem na região.

A data prevista para o lançamento é 04 de outubro, dia de São Francisco de Assis. A ideia é fazer o lançamento oficial no auditório da Embaré em uma sexta. No sábado a ideia é fazer outra sessão no mesmo lugar e a noite uma festa de lançamento, no Museu de Lagoa da Prata, com projeção simultânea nas quatro paredes. A Fundação Futura, o Coletivo Nexalgum e E-Cult se ofereceram para ajudar nessa ideia.

Assista o trailer do documentário “Rio Interrompido”:

 

Adriano Santos – Portal TV Cidade, Lagoa da Prata.

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