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Divinópolis recebe encontro do Seminário Águas de Minas III

Irrigação e abastecimento público sem desperdício são prioridades dos comitês de bacia da região.

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) promove, na quinta-feira (2/7/15), em Divinópolis (Centro-Oeste do Estado), mais um encontro regional do Seminário Águas de Minas III – Os Desafios da Crise Hídrica e a Construção da Sustentabilidade. O evento será realizado a partir das 9 horas, na Câmara Municipal (Rua São Paulo, 277 – Centro).

Durante o encontro regional, será apresentado um panorama sobre a situação dos recursos hídricos na região, a partir de diagnóstico formulado pelos comitês de bacias hidrográficas e pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam). Após as exposições, serão constituídos grupos de trabalho a fim de consolidar propostas relacionadas à temática do evento. As proposições serão encaminhadas para a plenária final, a ser realizada em Belo Horizonte entre 29 de setembro e 2 de outubro.

O nome “Águas de Minas III” remete a seminários anteriores da ALMG, realizados em 1993 e 2002. Há pelo menos duas décadas, o Parlamento mineiro busca, em conjunto com a sociedade, debater o tema e apontar caminhos para as políticas públicas do setor. Em parceria com órgãos do poder público, entidades sindicais, empresariais e movimentos sociais, o seminário vai abordar, nesta edição, questões como crise hídrica, gestão dos recursos hídricos, saneamento básico e usos da água na mineração, indústria, agricultura e geração de energia.

Irrigação e abastecimento preocupam comitês

Divinópolis pertence à Bacia Hidrográfica do Alto São Francisco, com área de 14.200 Km². A Unidade de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos compõe o agrupamento de bacias do “Velho Chico”. Além dessas, há outras nove unidades: Pará, Paraopeba, Represa de Três Marias, Velhas, Jequitaí-Pacuí, Paracatu, Urucuia, Médio São Francisco e Verde Grande. De acordo com o relatório da Comissão Extraordinária das Águas da 17ª Legislatura, a bacia do São Francisco ocupa a maior parte do território do Estado, “abarcando também as mais importantes atividades industriais e a maior densidade populacional”.

Ainda segundo o documento, a prolongada estiagem no São Francisco no ano passado provocou, pela primeira vez na história, a seca de sua nascente na Serra da Canastra, localizada em São Roque de Minas. E em meados de novembro do ano anterior, o reservatório da Usina Hidrelétrica de Três Marias chegou ao nível mais baixo de sua história, quando registrou apenas 2,57% de sua capacidade total. “Trata-se do nível mais crítico desde a inauguração, em 1962. Em 2001, o ano do apagão no Brasil, o nível mínimo de armazenamento na represa chegou a 8%”, aponta o relatório.

Por: Assembleia de Minas

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