De acordo com o Sine, nestes primeiros meses de 2018 os encaminhamentos para vagas somaram 1.339 pessoas. Em Santo Antônio do Monte, as fábricas de fogos vão contratar em maio
De 2017 até abril de 2018, mais de 4.600 pessoas foram encaminhadas pelo Sine de Lagoa da Prata. O ano passado somou 3.306 encaminhamentos e este ano o número é 1.339. O Sine possui atualmente 11 mil cadastros. Segundo Chefe de Setor e Coordenador do Sine, Lucas Gontijo Melo, não é possível precisar o número de vagas oferecidas diariamente, mas “a variação é frequente em decorrência das oportunidades de trabalho ofertadas pelas empresas, anunciantes e parcerias”.
Para Lucas, o mais difícil na hora de encaminhar o profissional é buscar aquele que se encaixa no perfil da empresa. “A presença de profissionais com baixa qualificação e carência de habilidades ainda são fatores que influenciam diretamente na contratação”, justifica. Mesmo assim, Lagoa da Prata ainda permanece no ranking do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) em 7ª posição, como a cidade com mais saldo de empregabilidade em Minas Gerais.
As atividades mais procuradas em Lagoa da Prata estão relacionadas com aquelas econômicas desenvolvidas na cidade, que são bastante variadas, dentre elas, vagas nas áreas da indústria da transformação, comércio, serviços e construção civil.
FÁBRICAS DE FOGOS DEVEM CONTRATAR EM MAIO
O mercado de fogos de artifício de Santo Antônio do Monte deve iniciar a contratação de mão de obra, nos próximos meses, devido ser ano de Copa e eleições. Segundo o Sindicato das Indústrias de Explosivos no Estado de Minas Gerais (Sindiemg), a expectativa é que essas datas gerem um aumento de 20% nas vendas.
De acordo com o coordenador do Sindiemg, Américo Libério da Silva, em Santo Antônio do Monte funcionam 33 fábricas de fogos de artifício, que movimentaram R$ 100 milhões na economia local em 2017. Nos últimos cinco anos, de acordo com Sindiemg, o mercado de fogos de artifício em Santo Antônio do Monte sofreu várias perdas de empresas.
Para Américo, os fechamentos se justificam pela alta carga tributária cobrada pelo Governo Federal: “Além disso, o nosso setor é de produtos supérfluos, por isso acredito que também é um grande problema para nós a falta de capital de giro para manter a produção”, justifica.
