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Deu medo? Vai com medo mesmo!

Autora: Luciene Morais Batista – CRP 04-37799 Psicóloga Clínica – Especialista em Terapia Comportamental e Cognitiva pela PUC Minas Consultório: Rua Professor Jacinto Ribeiro nº 32, Centro, Lagoa da Prata – MG Fones (37) 9142 4349 e Credenciada para Atendimentos Online pelo site www.psicoharmonia.com.br

Há alguns dias estávamos em uma piscina quando minha filha de cinco anos se aproximou e disse: “Mamãe, queria muito ir no toboágua, mas estou com medo.”  Isso que aconteceu com ela também acontece na vida de todos nós. Muitas vezes deixamos de fazer algo que é importante para nós porque sentimos medo. Acreditamos assim que é o medo que nos impede de fazer aquilo que queremos e concluímos que, para resolver o problema, primeiro precisamos nos livrar do medo, segundo nos sentirmos tranquilos e terceiro conseguirmos de fato fazer aquilo que queremos. Ledo engano! Deu medo? Vai com medo mesmo!

O medo faz parte da vida e de certa forma existe para nos proteger, garantindo inclusive a evolução da espécie. No entanto, existem algumas situações em que este medo acontece de forma exagerada e acaba nos impedindo de agir na direção que desejamos.Quanto a minha filha e ao seu medo de ir no toboágua, expliquei a ela que não havia riscos naquela situação, pois havia pessoas ali para protegê-la. No entanto, como já era de se esperar, tal explicação não foi suficiente para que ela deixasse de sentir medo.

Foi então que expliquei para ela que, se ela fosse esperar o medo ir embora para então ir no toboágua, provavelmente ela iria embora sem usufruir do brinquedo. Disse-lhe:“Filha, faz assim: vai com medo mesmo!” E ela foi. Claro, que da primeira vez estava com muito medo e demorou um pouco para escorregar. Mas dali em diante foram só sorrisos e ela teve a chance de aproveitar o toboágua por inúmeras vezes, pois conseguiu agir, mesmo com medo.

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