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Desculpe, mas eu não tenho tempo.

A frase que ilustra o título acima tem se tornado comum em nosso dia a dia. Trata-se de um cotidiano marcado por excesso de compromissos, bem como a exigência de que esses sejam cumpridos cada vez mais rápidos. Não dá para parar, há sempre muito que fazer. Focados nas obrigações a cumprir, tornamo-nos insensíveis aos sinais de nosso corpo. Em algumas situações, por exemplo, podemos não perceber os indícios de sede e de fome enviados por nosso organismo. Diante de uma tarefa inadiável e importante, mesmo com alimentos e bebidas à nossa disposição, podemos passar horas a fio sem comer ou beber nada.

Ao longo de anos, ou mesmo de dias, as consequências relacionadas à falta de cuidado com o próprio corpo aparecem. “Sem tempo” para o lazer, para a família, para os amigos e para si, a saúde psíquica também se compromete. É preciso desacelerar o ritmo, mesmo que seja por alguns momentos. Isso não significa deixar de lado os compromissos, mas refletir sobre eles, reavaliando-os e colocando-os em harmonia com os objetivos de vida que se tem. Reservar alguns minutos do dia para isso pode fazer muita diferença. A resposta “Desculpe, mas eu preciso de um tempo”, pode então deixar de ser utopia e tornar-se uma realidade também presente no cotidiano.

Luciene Morais Batista é graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Psicóloga da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de Lagoa da Prata, atua também em consultório particular, situado na mesma cidade. Trazer a psicologia para mais perto dos leitores através de textos que relacionem esse conhecimento ao cotidiano é o objetivo de sua coluna.
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