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Dengue volta a preocupar Lagoa da Prata

Foto: Arquivo do Serviço de Epidemiologia

O levantamento feito em todos os bairros de Lagoa da Prata mostra que a cidade está em estado de alerta devido à quantidade de focos encontrados

Entre os dias 23 e 27 de outubro foi realizado o Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti em Lagoa da Prata, que indicou risco médio, com índice de infestação de 3,5 – o que significa que a cidade está em situação de alerta. Segundo a coordenadora do serviço de epidemiologia, Janeany Almeida, as estratégias de combate serão traçadas em cima desse resultado. “Esse é um meio utilizado para encontrar os focos e analisar as larvas predominantes para Aedes Aegypti, para assim serem montadas as estratégias para o combate do mesmo. O LIRAa é realizado três vezes ao ano. Os meses de maior risco de epidemia são de outubro a março devido ao período de chuvas. Apesar da maior preocupação da população ser com os lotes vagos, o LIRAa constatou que 90% dos focos do mosquito Aedes Aegypti foram encontrados dentro de residências e não em terrenos baldios como pensa a maioria da população”, explicou.

PREVENÇÃO

Cada agente de endemias tem um bairro específico para a realização de seu trabalho, porém, às vezes é realizado um trabalho de mutirão (os agentes vão para outras áreas/bairro) para maior rapidez e eficácia do trabalho. “É realizado por eles durante todo o ano o tratamento focal, visitando todos os imóveis do município. É importante ressaltar que eles estão sempre uniformizados e caso o moradores tenham dúvidas podem ligar no setor para a confirmação dos dados. Portanto, a população deve saber que o agente não tem a obrigação de limpar ou recolher lixo de seu quintal e nem de terrenos baldios, a responsabilidade desta limpeza são dos moradores e proprietários”.

Almeida ainda explicou que a atribuição do Agente de Endemias é realizar inspeção e orientar o morador quanto aos cuidados com os locais e recipientes que possam acumular água parada e informar os riscos que a população está correndo caso não sejam tomadas as medidas necessárias para combater e eliminar os focos do mosquito Aedes Aegypti. “O trabalho de conscientização é realizado durante todo o ano através de abordagens dos agentes com os moradores, blitzen educativas e realização de palestras nas Escolas. Em casos de notificações é realizado o bloqueio na área onde o paciente reside, trabalha ou estuda. O LIRAa (Levantamento de índice rápido)”.

PARCERIA COM POPULAÇÃO

Janeany ressalta que é preciso selar uma parceria entre população e Vigilância Epidemiológica para que se possa alcançar um resultado positivo e eliminar os focos das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti. “Como já é do conhecimento de todos, a ação mais simples para prevenir e eliminar o mosquito Aedes aegypti é que sejam

eliminados os criadouros, ou seja, os depósitos que acumulam água parada, como por exemplo: vasos de plantas, latas, pneus, calhas, folhas de plantas (bananeira, bromélia, babosa, espada de são Jorge), bandejas de geladeira e ar condicionado, caixa d’água, tambores, vasos sanitários pouco utilizados, vasilhas de água dos animais, piscinas, etc. Os moradores e proprietários devem manter os quintais e lotes sempre limpos”.

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