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Dengue cresce 10% em Bambuí e município não combate mosquito

Serviço de combate está suspenso desde o dia 1º e não há agentes. Secretária de Saúde pretende contratar 24 para a função

 

Por: G1

No único hospital de Bambuí, no Centro-Oeste mineiro, as internações por causa da dengue cresceram 10% em relação ao mesmo período do ano passado. Casos suspeitos não param de chegar. Em média, no plantão de 12 horas, passam quatro pessoas com suspeita de dengue, segundo Tatiana Nogueira Amaral, supervisora do hospital.

O problema se agrava porque o serviço de combate à dengue está suspenso desde o dia 1º de janeiro. Não há nenhum agente de endemia trabalhando na cidade. A Prefeitura diz que está regularizando os contratos no setor e que pretende contratar novos agentes.

A aposentada Luzia Bittencourt Lucas teve a doença confirmada e está internada há três dias. “Todo mundo me falava que era dengue e eu não acreditava. Meu marido disse que não existe dengue. Ah, existe”, disse.

A secretária municipal de Saúde, Solaine Cristina de Resende Silva, afirma que pretende contratar 24 profissionais, por meio de um processo seletivo. “Segunda-feira próxima, todos os agentes vão retornar ao serviço”, disse Solaine Cristina de Resende Silva,

A prioridade do trabalho será os lotes vagos e locais públicos. Por isso, o apelo para que a população colabore. Após passar cinco dias internado por causa da dengue, o embalador Talyson de Carvalho prometeu ajudar. “Verificar os locais que acumulam água parada”, declarou.

O supervisor técnico Magno Luiz dos Santos, da Superintendência Regional de Saúde (SRS) em Divinópolis, que é responsável por Bambuí, informou que foram notificados apenas cinco casos de dengue em janeiro. Ainda segundo o supervisor, a partir do dia 4 de fevereiro, uma equipe da SRS estará em Bambuí para identificar o número de casos confirmados.

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