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Conheça histórias de empreendedores que superaram as dificuldades e se consolidaram

O empreendedorismo muitas vezes é almejado e pode ser visto como algo glamoroso ou até mesmo ser motivo de ostentação, mas para se tornar empreendedor, esses padrões às vezes demoram muito a serem concretizados, pois muitas pessoas migram para ter o negócio próprio por necessidade.

Karine Pires


Uma pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo (FPA), afirma que o termo “empreendedorismo” deveria ser substituído por “gestão da sobrevivência”. E realmente, principalmente em tempos de pandemia, essa pesquisa vem reafirmando a causa de centenas de aberturas de empresas no país. Haja visto que o empreendedorismo é uma área em que muitas vezes pode ser almejado e até visto como uma área bem glamourosa por quem não se viu perante a necessidade de realizar, no entanto, para muitas pessoas o caminho não foi tão glamoroso assim, visto que, a realidade social influencia muito na área, na hora de investir em um empreendimento. Para saber na prática como tem sido essa questão, nossa equipe de reportagem conversou com empreendedores que trilharam caminhos vencendo as dificuldades e conquistando espaço em seus segmentos.

Assim como Heloísa Paula, design de sobrancelhas, diversas pessoas não têm condições de investir em algo que sonha, muitas vezes não é empreendedorismo, é necessidade, a palavra que define esse tipo de iniciativa que veio em um momento oportuno, para sair de uma profissão que já não se identificava mais.

“Trabalhei muitos anos como auxiliar administrativo. Mudei de cidade para cuidar da minha mãe e aí me vi em dificuldades. Consegui um emprego de secretária em uma escola de idiomas, mas o salário era baixo. Então, busquei outras oportunidades, isso tudo durante a pandemia. Fiz um curso e virei design de sobrancelhas, comecei a vender semijoias também. Enfim, me virei, tenho me virado e estou muito feliz. Foi uma necessidade que me abriu os olhos”, explica, Heloísa.

Foto: Heloísa Paula/Arquivo Pessoal.

Para Mariana Macedo, o empreendedorismo sempre foi um sonho, mas no caso dela, foi a necessidade que falou mais alto. Mariana é professora de matemática e neste ano viu seu trabalho ser afetado pela pandemia da Covid-19. Apesar do momento difícil, a professora conseguiu se reinventar no universo profissional, criando a própria marca de roupas esportivas e hoje ela é proprietária da marca Kmultfit.

“Apesar de empreender sempre ter sido um sonho, a realização, veio mais por necessidade e oportunidade. Sou professora de matemática e neste ano perdi boa parte da minha renda por não ser concursada e o momento ser de pandemia. Então, tive que me reinventar e ao mesmo tempo oportunizar a concretização de um sonho. Criei uma marca de roupas esportivas e, apesar de não ser fácil, tem dado muito certo e me propiciado algumas mudanças. Sempre fui sedentária, mas pra ter a certeza da qualidade dos meus produtos precisava testar, e foi aí que mudei radicalmente e comecei a pedalar. Olha quanta mudança em poucos meses. Saí da sala de aula e virei empreendedora por necessidade, mas que se tornou uma realização. E além disso, deixei a vida sedentária para oferecer produtos com mais qualidade para meus clientes”, afirma Mariana.

Foto: Mariana Macedo/Arquivo Pessoal.
Foto: Mariana Macedo/Arquivo Pessoal.

Já para Márcio Bento, a trajetória também não foi fácil, mas de acordo com o empresário, “o desejo de empreender estava no sangue desde pequeno”. Márcio vem de origens humildes, foi açougueiro, office-boy e passou por grandes empresas como a Embaré e o Grupo Lagoa (LM), nesta última, ele foi diretor contábil. Ele afirma que não gostava muito de informática, “mas no meio do caminho a contabilidade me agradou e parti para a área”.

Atualmente, Márcio é Chefe Executivo de Ofício (CEO) e fundador da Patrimonium Thinking. Ele ressalta que os feitos da empresa a curto prazo é a maior realização profissional.

”Tornei minha empresa referência no mercado nacional e uma das maiores de Minas em apenas oito anos, para mim, foi uma das maiores realizações profissionais”, disse.

Foto: (Arquivo/ Márcio Bento)

A confeiteira, Juliana Marques, recentemente, recebeu o “Prêmio Destak Empresarial” como empreendedora na categoria de confeitaria. Juliana hoje é reconhecida na cidade pelo trabalho que desenvolve no ramo, mas assim como os demais empreendedores citados na reportagem, o caminho para o universo empreendedor também foi por necessidade. “Quando comecei a fazer bolos e essa se tornou a renda familiar, eu e meu esposo decidimos que era hora de empreender, buscar o novo, em nossa área!”.

Juliana destaca que ser uma empreendedora para ela e para a família é uma conquista enorme, pois foram noites em claro, pés inchados até ela se tornar uma confeiteira com carreira e trabalhos consolidados na cidade. Juliana ressalta sua tamanha realização com seu empreendimento, pois “desde criança sonhava em fazer doces!”. Para ela, sua profissão é um dom divino que transforma o dia das pessoas. “Hoje digo que Deus me deu o dom mais gostoso desse mundo, que é poder de adoçar o dia de alguém!”.

Foto: Juliana Marques/Arquivo Pessoal.
Foto: Juliana Marques/Arquivo Pessoal.
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