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Condições de saúde de rifeiros na volta para casa preocupa população

Além da saúde, o setor deve ser amplamente afetado financeiramente.

Reportagem: Rhaiane Carvalho e Alan Russel

Vendedores externos ou rifeiros, como são conhecidos na região Centro-Oeste de Minas, que estão em outras cidades e estados, começaram a retornar para casa neste momento de pandemia. Isso tem causado certo receio na população, que teme que estes profissionais possam trazer mais casos e até infectar outras pessoas com o novo coronavírus. Tendo em vista a repercussão, o Jornal Cidade conversou com o presidente da Associação dos Empreendedores do Comércio Porta a Porta de Lagoa da Prata (Assemcop), Creibe Ribeiro da Silva, que informou que todas as medidas de prevenção e cuidados para com os trabalhadores e, consequentemente, população estão sendo tomadas. “A Assemcop União já adotou as medidas de prevenção contra o coronavírus (COVID-19) ditadas pelo Poder Público. Para tanto, inteirou seus associados em relação à observância destas medidas, tais como o uso do álcool em gel, evitar aglomerações, manter ambientes bem ventilados e não compartilhar objetos pessoais”.

Silva também informou que todos os viajantes que estão retornando para o município estão sendo devidamente orientados. “Em relação àqueles que retornaram a Lagoa da Prata nos últimos dias, foi orientado que ficassem em quarentena. E caso apresentassem os sintomas próprios de resfriados, que procurem a Unidade de Pronto Atendimento (UPA)”.

Sobre o impacto financeiro que o novo coronavírus trará, Creibe enfatizou que este é o momento de focar na prevenção. “Sabemos dos impactos financeiros negativos que esta pandemia irá provocar. Mas o momento é de reflexão, e demanda a contribuição de todos nós para que esta doença não se propague. Assim como vocês, preocupamos com a saúde e bem-estar de nossos familiares, razão de nossa árdua luta diária. Envidaremos esforços para que, junto a todos, possamos superar este quadro de aflição que assola o país. Estamos certos de que Deus irá nos apoiar nesta luta, como sempre ele nos tem apoiado”.

Trabalho dos rifeiros foi extremamente afetado

De acordo com o empreendedor e rifeiro, Mateus Rodrigues, as vendas já começaram a ser afetadas. “Nosso contato é direto com as pessoas para apresentarmos as mercadorias e, desde o dia que o coronavírus chegou no país nossas vendas estão sendo afetadas demais. As pessoas não abrem mais as portas para nós e em alguns locais já restringiram nossas entradas. Está sendo muito triste! O recebimento também está sendo afetado. Devido a isso tudo, nossos trabalhadores voltaram para Lagoa da Prata”.

Ainda segundo Rodrigues, o coronavírus impossibilitou totalmente o trabalho da classe. “A galera está toda assustada, a gente não sabe o que está por vir. Cada dia é uma notícia diferente. O nosso cenário é desesperador! Tem cidade que ninguém entra e ninguém sai!”.

Centro de apoio

A Secretaria Municipal de Saúde de Lagoa da Prata instalou no dia 21 de março, um serviço de triagem médica para atender os viajantes que estão chegando na cidade, especialmente, vendedores externos e rifeiros. Esta é mais uma das medidas adotadas para contingenciamento do coronavírus, pois estes viajantes passam por praticamente todos os estados e por áreas em que podem haver casos confirmados da Covid-19.

Só no dia 22 de março, aproximadamente, 200 pessoas foram atendidas por uma equipe, que inclui dois médicos. Durante o atendimento, foram passadas as orientações e para todos a recomendação de isolamento social durante 7 dias.

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