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Centro Oeste – Série de reportagens em MG aponta características de explosões a caixas

‘Crimes Sem Fim’ aponta áreas atingidas no Centro-Oeste e Alto Paranaíba. Foram mais de 20 explosões neste ano, segundo Seds.

 

O número de explosões a caixas eletrônicos tem chamado a atenção das autoridades em Minas Gerais. Até o momento foram registrados mais de 20 ocorrências no Centro-Oeste de Minas e Alto Paranaíba. Em 2013, esse número chegou a 34 e oito agências destruídas nas duas regiões respectivamente, segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). Na série especial “Crimes Sem Fim”, a reportagem do MGTV investigou como é a ação dos criminosos e o que pode ser feito para combater esse tipo de ação.

[pull_quote_left]A Polícia Civil do estado comprou fuzis e os policiais foram treinados para combater essas quadrilhas[/pull_quote_left]
As Polícias Militar e Civil informaram que tem armamento e estão preparados para agir efetivamente neste tipo de ação. “A Polícia Civil do estado comprou fuzis e os policiais foram treinados para combater essas quadrilhas”, informou o delegado regional Ivan Lopes.

 
As explosões seguiram a seguinte rota: em janeiro foram destruídas as agências em Carmo da Mata , Moema, Passa Tempo, Córrego Fundo e São Francisco de Paula. Em fevereiro os alvos foram o distrito de Morro do Fero em Oliveira , Onça do Pitangui, Bambuí , Divinópolis , Estrela do Indaiá , Leandro Ferreira , Iguatama , Dores do Indaiá e Perdizes .

[pull_quote_right]Acreditamos que essas cidades tenham sido alvos pelo baixo contingente de policiais, maior facilidade de rota de fuga pelos acessos a trevos e estradas vicinais. São fatores atrativos para as quadrilhas[/pull_quote_right]
Em março as explosões foram em Araújos e Luz. Já em abril Tapira, Rio Paranaíba, Pains , Carmópolis de Minas e Abaeté foram as cidades alvos dos criminosos. “Acreditamos que essas cidades tenham sido alvos pelo baixo contingente de policiais, maior facilidade de rota de fuga pelos acessos a trevos e estradas vicinais. São fatores atrativos para as quadrilhas”, acrescentou o delegado regional.

 
As explosões ocorrem, na maioria das vezes, no início do mês e a preferência são por cidades menores. “Temos realizado operações nessas cidades e alvos dos criminosos para prevenir novas ações”, disse o comandante da 7ª Região de Operações Especiais, tenente-coronel Marcelo Augusto dos Santos.

 
Segundo a inteligência da Polícia Militar e dados da Polícia Civil, os criminosos costumam agir durante as madrugadas de domingo para segunda-feira ou de segunda para terça-feira, isso porque as ruas ficam menos movimentadas durante esse período. “Normalmente são de dois a cinco criminosos, usando um ou dois veículos, em sua maioria roubados, para dificultar a identificação, com capuz ou capacete, fazendo uso do pé-de-cabra e explosivos”, informou o delegado regional.

 
As duas armas mais comuns usadas pelos criminosos e que aparecem nas imagens do circuito de segurança são a espingarda calibre 12 e a PT.40. Essa última é de uso exclusivo das polícias e do Exército. “Até o momento não tivemos denúncias relatando o envolvimento de policiais nessas ações. A aquisição desse armamento se dá muitas vezes por meio do tráfico e roubos às casas de policiais”, explicou o tenente-coronel Marcelo.

 

Fonte: G1

Foto: Tv Integração

 

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