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Cemig estuda antecipar reajuste

Por: O Tempo

A Cemig estuda se vai solicitar à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) um pedido de revisão extraordinária da tarifa ou se vai esperar a data do reajuste anual, que é em abril, e receber todo o reajuste de uma vez. A expectativa do mercado é que as tarifas de energia fiquem cerca de 40% mais caras neste ano em razão de um conjunto de fatores, como a seca, repasses que ficaram acumulados em 2014 e a decisão do governo de que o Tesouro não vai mais bancar a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que é o fundo que bancou a redução no preço da energia em 2012.

O reajuste nas contas de luz vai ter um impacto grande nas contas do governo do Estado, porque a energia é uma das principais fontes de arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). De acordo com o diretor de assuntos jurídicos do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual de Minas Gerais (Sindifisco-MG), Marco Túlio da Silva, os segmentos de energia, combustíveis e telecomunicações representam, juntos, mais de 50% da arrecadação de ICMS.

“Qualquer alteração em um desses pilares tem forte impacto na arrecadação”, afirma. No ano passado, a receita com ICMS no Estado foi R$ 34,34 bilhões, de acordo com o site da Secretaria da Fazenda. A distribuição de energia arrecadou, até novembro, R$ 2,49 bilhões em ICMS. O detalhamento do mês de dezembro ainda não está disponível.

[pull_quote_left]Qualquer alteração em um desses pilares tem forte impacto na arrecadação[/pull_quote_left]

Ao cortar o repasse de R$ 9 bilhões do Tesouro Nacional previsto para o setor elétrico em 2015, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, mirou um pássaro e acertou dois na tentativa de reequilibrar a situação fiscal do País. Além de poupar recursos para pagar os juros da dívida pública, o chamado superávit primário, a medida acabará reforçando o caixa dos Estados e da própria União, que tributam com grande apetite o consumo de energia elétrica.

Com o fim dos subsídios do Tesouro à conta de luz, a Aneel prepara para o próximo mês um “tarifaço” na eletricidade. Na média nacional, as faturas dos consumidores deverão ficar cerca de 40% mais caras, o que significa uma elevação semelhante na arrecadação de PIS/Cofins e de ICMS sobre o insumo. O aumento ocorre porque as empresas do setor vão faturar mais e tanto PIS/Cofins quanto ICMS incidem sobre o faturamento das companhias.

Para o governo, a medida será extremamente positiva, uma vez que mais recursos devem entrar nos cofres da Receita Federal. O novo comandante do Fisco, Jorge Rachid, afirmou que vai buscar incrementos de arrecadação “onde for possível”. 

BNDES libera mais R$ 1,7 bilhão para ampliar parques eólicos

Brasília. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta quinta a aprovação, em dezembro, de R$ 1,7 bilhão para 22 parques eólicos. Com isso, a instituição de fomento encerrou 2014 com R$ 6,6 bilhões em aprovações para projetos de geração de eletricidade a partir da força dos ventos, equivalentes a 2.585,8 megawatts (MW) de potência instalada. O valor é 83,3% superior ao montante aprovado em 2013, de R$ 3,6 bilhões.

Desde 2003, o BNDES acumula uma carteira de R$ 20 bilhões em empréstimos a projetos eólicos que correspondem a 7.287,8 MW em capacidade. Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, o país fechou o ano passado com 4.708 MW de energia eólica e a projeção para este ano é chegar a 10.354 MW instalados – equivalente à capacidade da hidrelétrica de Belo Monte.

Leilão de energia
Copel

Foi a principal compradora do 18º Leilão de Ajuste realizado nesta quinta pela Aneel. Adquiriu 1,303 milhão de MWh de energia, ao preço de R$ 386,67 por megawatt-hora (MWh)
Cemig
Comprou 1,126 milhão de MWh
CPFL Paulista
Adquiriu 941,2 mil MWh
Light
576,1 mil MWh
Celg
479,8 mil MWh

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