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Celulares, drogas e armas improvisadas são encontradas na cadeia

Atendendo a uma solicitação do delegado da Comarca, Lucélio da Silva, os agentes do presídio de Lagoa da Prata em parceria com a Polícia Civil e Militar, fizeram uma operação conjunta na cadeia de Santo Antônio do Monte. O trabalho de vistoria e higienização nas celas começou às 6 da manhã e pegou os detentos de surpresa. Todos os presos foram colocados no pátio e passaram por rigorosa revista pessoal. Um trabalho rigoroso de limpeza aconteceu em todas as celas passaram.Esta ação também serviu para encontrar armas, drogas e outros materiais ilícitos, além é claro do armamento pesado inibir tentativas de fugas e manter a ordem na cadeia.

Segundo Sebastião Magela de Castro, diretor do presídio de Lagoa da Prata, a operação foi realizada por agentes penitenciários treinados para invasão preventiva em cadeias. “A cadeia pública está sob responsabilidade da Polícia Civil e fomos solicitados pelo delegado para desenvolver aqui este procedimento de invasão. Os presos foram retirados da cela de forma ordenada e sem qualquer violência contra os detentos e fizemos uma profunda vistoria e limpeza nas celas”, informou o diretor.

A operação se estendeu por toda manhã e contou com um grande número de agentes penitenciários, assim como policiais civis e militares. De acordo com a Polícia Civil, apesar do dia trabalhoso, o resultado foi bastante positivo.

Além da limpeza e apreensão de material ilícito, a tomada da cadeia serve como exercício de treinamento, permitindo aos policiais e agentes um conhecimento sobre como agir em caso de emergência.

Oito celulares

O resultado da operação foi proveitoso e assustador. Entre vários objetos curiosos, como lâminas de barbear e pedaços de pilhas transformadas em estilete, chamou a atenção o grande número de aparelhos de celulares, chips e carregadores. De acordo com a Polícia Civil, esta facilidade de comunicação com o ambiente externo da cadeia, propicia a entrada de drogas e outros materiais. Como o preso está sem ocupação, ele tem muitas horas ociosas para elaborar planos de fuga e estratégias para inserir drogas e outros objetos dentro da cadeia, o celular é algo essencial para o contato do detento com o mundo fora da cadeia.

Foram apreendidos uma porção de material semelhante a cocaína e um pino que é usado para embalar a droga. Vários estiletes e chuços também foram encontrados além de ceguetas  que são usadas para serrar as grades. Todo o material foi recolhido para a delegacia de polícia.

Nas horas seguidas à operação, os policiais e agentes ficaram em estado de alerta. Isso porque os presos perdem o contato com outros criminosos que estão em liberdade, principalmente para o fornecimento de drogas, há risco de desordem e vandalismo. Felizmente até o fechamento desta matéria a situação na cadeia pública, que hoje tem 55 detentos, era tranquila.

Fonte: Revista Ágora

Foto: Jeannia Reis – Fotomax

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