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Castração de animais está parada há mais de dois meses

Foto: Divulgação

Com aproximadamente 10 mil cães nas ruas, Lagoa da Prata enfrenta hoje um grande problema com a população de animais. A castração está parada há mais de dois meses, e ela é de suma importância, porque, além de controlar a quantidade dos bichos, prevenindo contra doenças, tranquiliza e evita transtornos como a agressividade. Ainda não existe previsão de retomada do serviço, mas provavelmente só no final de 2018. Outro problema é com relação ao canil. Como está em obras, o local não está recebendo os animais de ruas, pois ele já abriga cerca de 80. A vereadora Josiane Almeida (MDB), que defende a causa dos animais na cidade, cobra respostas do governo municipal para que o problema seja sanado. Segundo ela, o serviço está parado porque além das obras, o veterinário está de licença. “O centro de castração vai passar por uma reforma porque não está adequado. Segundo a prefeitura, eles iriam começar neste fim de semana a reforma, para retomar as castrações”, comentou a vereadora. “A situação estava muito difícil e conseguimos a reforma. Foi criada uma baia só para os filhotes, para eles ficarem separados”, conta. De acordo com a vereadora, a Prefeitura não abriga mais animais porque cumpre o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) do Ministério Público.

De acordo com o termo, animais saudáveis não podem ser confinados. “Eles recolhem os animais na rua, castram, vermifugam, dão a vacina, colocam o chip e tentam a adoção. Inclusive teremos um evento de adoção no dia 11, com os filhotes do canil”, revelou.

LUTA PERDIDA

Uma das lamentações de Josiane é a perda do Castramóvel. A parlamentar explica que a cidade é a única da região que não oferece o serviço à população, mesmo com a estrutura pronta. “Fiz uma audiência pública relacionada a esse assunto, só que infelizmente não deu em nada”, quando questionada sobre o motivo ela foi enfática: “Falta vontade”, contou. Para a vereadora, a causa dos animais não é bem vista pelos gestores. “O animal não vota, não trás benefícios, não estou julgando, mas acho que os gestores tinham que olhar com mais atenção, porque é uma questão de saúde pública. O animal na rua ele morde uma pessoa, derruba um motoqueiro, ele tem que ser recolhido, castrado e levado para o canil”, narrou.

 PARCERIA COM FACULDADES

Mesmo sem o castramóvel, a castração em massa deve ocorrer. A prefeitura busca parceria com as faculdades da região, mas para que isso ocorra toda a estrutura do Centro de Castração deve estar montada. De acordo com a secretária municipal de Obras e Urbanismo, Anita Bessas, o Centro de Zoonoses é um dos projetos a serem implantados em Lagoa da Prata, mas depende de uma verba do Estado. “É um projeto grande que abrigaria todos esses serviços relacionados aos animais. Enquanto essa verba maior não chega, nós estamos adaptando e melhorando algumas obras que já temos no município. Foi construído agora no canil um local separado para os filhotes e para a recuperação e esta sendo reformado de uma forma geral. O mesmo ocorre com o Centro de castração, que era um imóvel bem antigo, com algumas infiltrações, o material está chegando e acredito que na próxima semana as obras devem começar”, finalizou.

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