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Buracos são alvos de reclamações de moradores de Lagoa da Prata

Segundo a Prefeitura, será feito mutirão tapa-buracos e outras estratégias para solucionar os problemas.

Rhaiane Carvalho


Constantes têm sido as reclamações nas últimas semanas de moradores de Lagoa da Prata nas redes sociais sobre a quantidade de buracos nas ruas da cidade. Com uma população estimada de 53 mil habitantes, o município recebe, diariamente, enorme fluxo de veículos leves e pesados. Com a temporada de chuvas e final de ano, onde os números de entregas de produtos acontecem em grande escala e as indústrias do município aumentam suas demandas, o movimento fica ainda mais intenso.

Segundo alguns motoristas, o calçamento do município na maioria das ruas, estilo pavimentação poliédrica somada aos buracos, tem trazido transtornos para a população quando se trata também de pedestres que, muitas vezes, chegam a cair devido às irregularidades do piso nas ruas e calçamentos mal feitos. Outra reclamação constante é em relação aos veículos que, constantemente, têm suas suspensões estragadas pela quantidade de buracos e pedras mal colocadas, sem contar com aumento no consumo de combustíveis por não ter sua velocidade desenvolvida. Segundo o mecânico Wagner Acésio, mais conhecido como Tutu, dirigir com velocidade inconstante pode gerar até 50% mais consumo de combustível. “Quando as ruas têm o calçamento irregular ou com buracos ou com muito quebra-molas o motorista tem que reduzir a velocidade, então, com marcha pesada, gasta mais, às vezes bem mais. Sem contar que com buracos e quebra-molas as suspensões desgastam mais. Pra mim é bom, tem mais serviço (risos), mas sem dúvidas para a população fica difícil, ainda mais nessa época de crise”.

Para José Eustáquio, que é motorista aposentado e morador do bairro Santa Eugênia, os buracos nas ruas já fez com que ele tivesse que fazer manutenção várias vezes na suspensão do carro. “A gente já não ganha muito, aí tem que ficar dando manutenção direto no carro por causa dessas ruas de Lagoa da Prata. Sem contar o tanto de álcool que gasto, pois tenho que andar só devagar. Nosso desejo aqui é que isso seja resolvido, é difícil pra gente”, disse.

De acordo com Débora Vilela, dirigir na sua rua é um caos, andar então, uma dificuldade. “Andar pela rua Espírito Santo é uma labuta. Não sou de Lagoa da Prata. Quando vim do Norte de Minas me encantei, achei as ruas largas, mas dirigir aqui, em algumas ruas, é uma luta. Aqui no final da minha rua a gente tem que andar na contramão às vezes, precisa de manutenção. Fora as calçadas, não tenho como andar com o carrinho do meu filho, aí a gente vai para a rua”, afirmou.

 

A reportagem do Jornal Cidade também lançou uma enquete para saber o quais os problemas existentes nas ruas em termos de calçamento, pavimentação e trânsito. Confira algumas respostas:

Prefeitura afirma que fará mutirão tapa-buracos e lançará outras estratégias para solucionar os problemas

Com apenas um ano no mandato, a atual gestão tem buscado colocar a casa em ordem em um ano onde diversos setores foram prejudicados pela pandemia. A reportagem do Jornal Cidade conversou com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura que, por meio de nota, respondeu os questionamentos realizados sobre a pavimentação e o trânsito do município. Leia na íntegra:

A Prefeitura Municipal na gestão do Prefeito Di-Gianne não tem medido esforços para solucionar os problemas dos buracos nas vias públicas da cidade. Recentemente, iniciou a maior obra de recapeamento asfáltico da história de Lagoa da Prata, onde várias das principais ruas da cidade estão recebendo o recapeamento completo. Além do serviço de pavimentação asfáltica, a Secretaria de Obras irá iniciar ainda em dezembro, um mutirão de tapa buracos que irá atender toda a cidade.

A Prefeitura Municipal realizou nos últimos meses, uma completa “faxina” na cidade. Locais até então esquecidos, receberam ações de capina e gradeação. Na questão do lixo, que é um tema dos mais complexos, pois envolve também uma conscientização da população, a gestão do Prefeito Di-Gianne também conseguiu realizar diversas ações. Pontos críticos de acúmulo de lixo, como a saída para Luz, trevo secundário e saída para o Parque de Exposição também receberam atenção especial, além de instalação de lixeiras de grande porte na entrada e ao lada da linha férrea em Martins Guimarães, além da limpeza completa do córregos da cidade. Tais ações foram de grande relevância e de grande impacto para a população. A Secretaria de Meio Ambiente vem realizando ações preventivas em bueiros e locais de escoamento de água, para que possamos minimizar o impacto do excesso de chuvas nessa época do ano. Isso tudo num ano muito difícil, onde a Prefeitura Municipal esteve privada da contratação de pessoal para serviços tão essenciais”.

 

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