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Biosev realiza encontro com os fornecedores e parceiros

Fotos: Arquivo

A Biosev realizou no dia 20 de outubro o encontro anual com os parceiros e fornecedores na cidade de Luz, que recebeu a edição pela primeira vez. A abertura do evento foi feita pelo diretor- presidente da companhia, Rui Chamas, que citou os desafios enfrentados pelas empresas do setor sucroalcooleiro. “Nos últimos anos, a Biosev vem trabalhando muito para melhorar as suas margens, mas vendemos commodities, ou seja, vendemos no preço que o mercado determina. Os preços subiram, e hoje, olho para o ano que vem com uma preocupação de não saber como será o preço.

O nosso foco é garantir a competitividade da empresa. Precisamos continuar sustentando o nosso negócio”. Para ser competitiva no mercado, a Biosev vem trabalhando nos últimos anos para melhorar a produtividade de suas unidades. O presidente citou e elogiou o trabalho realizado em Lagoa da Prata, liderado pela gestora Tânia Fernandes. “Lagoa da Prata é uma cidade que estamos nos preparando para crescer há bastante tempo. A usina está rodando muito bem. Na região, a Tânia é quem comanda e toma todas as decisões e que está fazendo um ótimo trabalho juntamente com a sua equipe”.

Nas últimas três safras, a Biosev registrou um aumento de 17% na colheita de cana, saltando de 66,6 toneladas por hectare na safra 14/15 para 77,9 toneladas na safra 16/17. Para o atual período, a expectativa da companhia é chegar a 80 toneladas por hectare. A companhia também registrou aumento produtividade de açúcar por tonelada de cana colhida.

Rui Chamas, Diretor-Presidente da Biosev

CANA QUEIMADA É PREJUÍZO

Neste ano a Biosev realizou uma intensa campanha de conscientização contra as queimadas, que quase sempre são feitas de forma criminosa. Em 2017, a empresa registrou redução de 72% de incidência de queimadas. “Cana queimada para nós é prejuízo. Além do risco e do valor ambiental, com a cana queimada não conseguimos fazer açúcar branco. Temos feito um trabalho em conjunto com as autoridades da região.

O tempo todo estamos fazendo observações, temos caminhões-pipa para que os incêndios sejam apagados rapidamente. Sempre quando tem um incêndio, temos que parar a moagem, acionar os caminhões-pipa e ir apagar o fogo”, explicou Ricardo Lopes, responsável pela área operacional da Biosev.

Em 2016 foram registrados 4794,26 hectares queimados, contra 1344,35 hectares em 2017.

SUSTENTABILIDADE

O ambientalista Carlos Frederico Muchon fez uso da palavra e citou um importante projeto de revitalização das lagoas marginais do rio São Francisco, que teve início com a recuperação da Lagoa Feia (leia na matéria abaixo). “Só foi possível graças ao apoio da Biosev. Se não fosse a empresa não teríamos condições de fazer. Os peixes já começaram a movimentar na lagoa. Eu não sei o valor do equipamento que a empresa cedeu, mas sei que não é nada barato. A resposta que a empresa me deu é que se o intuito era salvar e preservar, eles estariam juntos conosco. E vamos levar isso para outras lagoas. Não existe empresa como a Biosev que faz um trabalho deste”.

Ao final do evento, diretores da empresa se comprometeram a contribuir com a Santa Casa de Luz, que teve o setor de almoxarifado destruído por um incêndio.

 

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