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Aventura até o deserto do Atacama

Foto: Arquivo Pessoal

Conhecer novos lugares, outras culturas e viver novas experiências são grandes estímulos e isso gera grande satisfação pessoal. Viajar de avião tornou-se popular no Brasil nos últimos anos, e é uma forma rápida e cômoda de se chegar ao destino desejado, mas, para muitos aventureiros, o bom mesmo é desfrutar a viagem com todas as sensações de solo sobre duas rodas: asfalto, poeira, neve, gelo e areia. Foi o caso de um grupo de Lagoa da Prata, que percorreu quase 10 mil quilômetros em 17 dias. Eles saíram de Lagoa da Prata no dia 15 de agosto e foram até o Deserto de Atacama, no Chile.

Os motociclistas Marcelo Corgosinho (48), Elias Alves (48), Pedro Gomes (32), Márcio Pereira (54), Eugênio Malta (57) e Gilson Pereira (62) iniciaram a viagem direção ao Sul do Brasil, por onde entraram na Argentina. Percorreram o norte daquele país até atravessar a Cordilheira dos Andes. Já em Susques, perto da fronteira com o Chile, enfrentaram Temperaturas de 2ºC negativos até Pumamarca. A quase cinco mil metros de altitude, encarando baixas temperaturas, neve e gelo, os motociclistas entram em terras chilenas. Chegaram ao destino, o famoso monumento “A Mão do Deserto”, no dia 23 de agosto.

Para Marcelo, a viagem foi das mais emocionantes já vividas: “Chegar ao destino foi indescritível! Coração a mil, incontestável o sentimento de ver um dos objetivos cumpridos sob um calor de 35 graus positivos e ao mesmo tempo tremendo de emoção. A Mão do Deserto. Cada objetivo uma vitória. Foram só vitórias. Outra grande emoção foi chegar em casa, tanto quanto. A viagem é boa não somente pelos acontecimentos, mas sobretudo quando termina bem. Isso foi possível porque viajamos com Deus o tempo inteiro”, comemorou.

Para essa aventura, os amigos planejaram cada passo, desde outubro de 2017. “Fizemos várias reuniões para decidir os mais variados detalhes entre o que levar e como levar. Fizemos uma lista com mais de 200 itens sugestivos. Além de planejamento financeiro, reservas de hotéis, moeda local, condutas dos motociclistas e, o mais discutido: o ROTEIRO a fazer. Fizemos 27 planilhas de percurso para uma viagem de 17 dias em lugares, digo até inóspitos. Mesmo diante de muitos planejamentos ainda tem os imprevistos. Passamos aperto com pouca gasolina nos tanques e distantes de pontos de abastecimentos, e dois pneus furados. Nada longe de resolver, só um aperto mesmo que faz parte. Considero que não tivemos problemas pelo tamanho da viagem”, explicou.

À reportagem do Jornal Cidade, Corgosinho contou que já fizeram outras viagens, tanto no Brasil quanto a países vizinhos, e que existem tantas outras nos planos do grupo. ”Em Julho de 2017, fomos para Uruguai e Argentina em grupo de seis motociclistas. Em Julho de 2016 o destino foi para Serra do Rio do Rastro e Serra do Corvo Branco na região Sul do Brasil. Embora destinos diferentes, o propósito foi o mesmo: curtir a liberdade sobre duas rodas em harmonia e respeito aos companheiros de viagem. Temos outros destinos em mente. Muitas, para dentro e fora do Brasil como: Nordeste Brasileiro, Machu Picchu no Peru, Ushuaia Terra do Fogo na Argentina, voltar em Atacama, Santiago, Mendonça, enfim, ainda temos muitos lugares para desfrutar”, disse.

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