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Autoestima: a importância de amar a si próprio

Flávia de Castro Silva – CRP 04/45856 Psicóloga e atende no Espaço Crescer/ Maria Bruna Mota Pereira – CRP 04/45107 Psicóloga e atende na Clínica Reabilitar e ASAP

Antes de qualquer pessoa, é preciso amar a si mesmo. É preciso nutrir um cuidado todo especial com o próprio eu. Isso não se trata de egoísmo, mas de amor próprio. Contudo, nem todas as pessoas têm uma autoestima saudável, seja por motivos intrínsecos ou por influências externas.

A autoestima é apreciação subjetiva que o sujeito faz de si, a qual pode ser positiva ou negativa. A qualidade dessa apreciação dependerá das histórias pessoais e experiências vivenciadas ao longo da vida.

Para aprender a se amar é preciso ter exemplos de amor. Assim, uma criança que é bem cuidada pelos pais desde a gestação, que é desejada e acalentada, provavelmente irá se sentir confiante e segura, pronta para receber apenas relações que lhe forem suficientes. Se, ao contrário disso, essa criança for maltratada, desvalorizada e agredida, poderá começar a acreditar que merece receber dos outros atitudes nocivas e maus tratos, que podem ser verbais ou mesmo físicos.

Mesmo sendo a autoestima um sentimento do sujeito para consigo mesmo, é possível notar que ela se constitui a partir de vivências significativas, de forma que a convivência com pessoas positivas pode ajudar a reformulá-la. Também, a partir do desejo de mudança, o sujeito pode fazer escolhas: se afastar de quem lhe faz mal, realizar atividades que lhe proporcionem prazer, escutar boas músicas, cuidar da própria aparência, entre outras atitudes que podem contribuir para a construção de um sentimento positivo e verdadeiro por si.

Estando feliz consigo mesmo, não será aceito que os outros lhe façam qualquer coisa. Claro que mágoas fazem parte do dia a dia, principalmente entre pessoas próximas. Geralmente, quanto maior o grau de intimidade, maior será a coragem de falar abertamente o que se pensa, o que nem sempre pode agradar. Mas quando o sujeito está de bem com ele mesmo, é possível encarar os contratempos da vida com mais serenidade e maturidade.

Acredita-se que para atingir a maturidade emocional de uma autoestima saudável é necessário experimentar um processo de autoconhecimento, de forma a entender o que provocam emoções pejorativas ou favoráveis em relação ao próprio eu. Compreendendo e aprendendo essas diferenças, fica mais fácil lidar com os próprios sentimentos, oportunizando um melhor posicionamento diante da vida e dos outros. Quando o sujeito não consegue trilhar esse caminho por si só, um profissional psi pode ajudar nesse processo.

Sendo assim, quando o sujeito se ama verdadeiramente não permitirá ser feito de objeto, e poderá construir um romance singular com seu próprio ser.

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