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Após seis meses, Tequinho continua em coma

O andamento do inquérito para saber se o policial parte deste caso é ou não culpado é mantido em silêncio

Após seis meses do acidente ocorrido com o mecânico Anderson Alves da Silva (44), o Tequinho, como é conhecido, seu quadro clínico continua o mesmo, em estado de coma, internado no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. Mas quanto ao policial que integra a outra parte deste caso, ninguém sabe sobre o andamento das investigações, se ele é ou não culpado pelo acidente. De acordo com a irmã do Tequinho, Adriana Almeida, o processo que não tem uma data para finalização, está travado pelos  poderes públicos,  mas o desejo da família é que o caso seja solucionado o mais rápido possível. “Esperamos que seja feita a justiça e não a vingança e nem nada do tipo, somente a justiça. Meu irmão é uma boa pessoa, alegre e prestativa, todos reconhecem isso. Ele sempre se colocou no lugar do outro, motivo pelo qual aconteceu o acidente no ano passado: Tequinho se pôs a defender alguém, se pôs a ajudar alguém e acabou sendo vítima”, lamenta.

Adriana Almeida – irmã do Tequinho.

Indignada, Adriana disse que as providências não foram devidamente tomadas e espera mais do que tudo que a justiça seja feita e que não seja mais um caso esquecido. “Esperamos que ele volte, volte bem, em nome de Jesus é o que mais peço. É Justiça! Se a agressão tivesse partido do Tequinho, ele já teria sido punido sem sombra de dúvidas. Que a justiça seja feita, mas, principalmente, que Deus abençoe meu irmão”.

ENTENDA O CASO

Na madrugada do dia 27 de novembro do ano passado a Polícia Militar foi solicitada no cruzamento da rua Cirilo Maciel com avenida Getúlio Vargas, onde ocupantes de um bar colocaram mesas e cadeiras no meio da rotatória e faziam uso de bebidas alcoólicas. Os policiais deram ordem para que os indivíduos saíssem do local, mas o fato gerou um transtorno, vindo Tequinho a entrar no meio para apartar a discussão, momento em que, de acordo com as imagens amplamente divulgadas nas redes sociais, ele teria sofrido uma agressão por um militar. Tequinho deu entrada na UPA sem batimentos cardíacos e foi constatado pelo médico com traumatismo craniano. Ele foi encaminhado, em estado grave, para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, onde permanece até hoje.

O OUTRO LADO

O Jornal Cidade entrou em contato com o Comandante do Batalhão de Bom Despacho, Tenente Coronel Roberto Martins, para saber como está o andamento do caso, se o policial foi afastado das funções, dentre outras informações, mas até o fechamento da edição não obtivemos respostas.

 

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