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Após redução de impostos, preço do etanol continua “sem atrativos” em Lagoa da Prata

Em Belo Horizonte, preço do etanol caiu em média R$ 0,20; em Lagoa da Prata, R$ 0,05 em média

 

O governo de Minas reduziu a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) cobrada no valor do etanol de 19% para 14%. Em Belo Horizonte, desde o dia 18 de março, quando a redução do imposto foi anunciada, os postos reduziram em média R$ 0,20 o preço do álcool cobrado nas bombas.

A redução nos postos em Lagoa da Prata frustrou os consumidores. Nos dias 31 de março e 1 de abril, a reportagem do Jornal Cidade visitou 12 postos de combustíveis e constatou que a queda média no preço do etanol foi de R$ 0,05. Proprietários e gerentes de oito postos foram procurados pelo Jornal Cidade, mas não quiseram se manifestar posicionar.

A expectativa do governo era de uma redução generalizada do preço do etanol, acompanhada de nova alta no valor da gasolina, cujo ICMS subiu de 27% para 29%, o que faria o álcool voltar a ser competitivo depois de seis anos em Minas Gerais.

A expectativa da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig) é que o preço do litro do etanol caia, em média, R$ 0,12 com a redução do imposto. Já o litro da gasolina deve ficar mais caro R$ 0,07, em média, também em razão da alteração do ICMS. Com isso, o etanol deve voltar a ser competitivo, custando cerca de 67% do valor cobrado pela gasolina (o derivado de cana é mais vantajoso quando custa, no máximo, 70%). Isso não acontece com regularidade no Estado desde 2009.

Agora, Minas Gerais tem a segunda menor alíquota de etanol do país, perdendo apenas para São Paulo, que cobra 12%. O Estado tem também a maior diferença entre o imposto da gasolina e do etanol, 15 pontos percentuais. “A expectativa é que o consumidor volte a procurar o etanol”, disse o presidente da Siamig, Mário Campos. Ele garante que não faltará matéria prima para atender à demanda maior pelo produto.

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Luciano Ferreira

Para o motorista, Luciano Ferreira, os ajustes deveriam ser repassados para o consumidor. “O governo custa a ter uma atitude como essa, de baixar algum imposto, então nós esperamos que quando há uma ação assim da parte do governo os donos de postos repassem para nós essa diferença, deviam fazer como os postos de combustível de Belo Horizonte. Deveriam ter baixado mais o preço”, disse insatisfeito com a atitude dos proprietários dos postos. ­­­­

 

 * Por: Rhaiane Carvalho e Jéssica Fernanda

 

 

 

 

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