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Após 30 anos desaparecido, homem condenado por estuprar as irmãs e jogá-las no rio é preso.

Na época, o crime ficou conhecido como o ‘Caso das Irmãs de Bambuí’.

A polícia prendeu Valderico Bernardes, de 63 anos, condenado a mais de 73 anos por ter estuprado duas irmãs e matado uma delas. O crime aconteceu em Iguatama, na região Centro-Oeste de Minas, na época o crime ficou conhecido como o ‘Caso das Irmãs de Bambuí’. O foragido estava em Goiás e foi preso nessa quarta-feira (18) após a Polícia Militar de Minas Gerais (PM- MG) informar o paradeiro dele à polícia do Estado do Centro-Oeste do Brasil.

O autor do crime teve ajuda de dois comparsas. Após o estupro, eles amarraram as irmãs com arame farpado e as jogaram no Rio São Francisco. Uma morreu e a outra conseguiu sobreviver. Duas semanas antes do ‘Caso das Irmãs de Bambuí’, os homens ainda tinham estuprado uma adolescente de apenas 13 anos, em outro crime bárbaro.

Todos foram condenados, mas ele conseguiu fugir da cadeia de Arcos, e ficou foragido durante todo esse tempo, mesmo condenado a 73 anos de prisão.

A Polícia Militar de Minas recebeu denúncias de que o homem foragido estava na cidade de Aporéo. Ele estava casado e vivendo outra vida, usava nome falso de uma pessoa que já havia morrido e, planejava ser vereador do interior de Goiás.

 

“Conseguimos, através de análise de redes sociais, Facebook e Instagram, localizar uma pessoa do seu ciclo de relacionamento, uma filha dele. Identificamos que, provavelmente, ele estava no município de Aporé, município que se localiza na divisa com o Estado do Mato Grosso do Sul. E foi a partir daí que nós intensificamos as ações daquela região e na tarde de hoje conseguimos localizar”, disse o tenente-coronel Carvalho, comandante do Batalhão Rural da Polícia Militar de Goiás.

“Valderico, no momento da abordagem, apresentou documentação da pessoa de José Pereira dos Santos, que nós constatamos que se trata de um indivíduo que já se encontra morto e que suas informações pessoais estavam sendo utilizadas por Valderico”, completou o militar.

 

Ainda conforme o oficial da PM de Goiás, o foragido negou ser Valderico e garantiu desconhecer o caso. No entanto, a esposa dele confirmou que o marido, com quem está casada há 42 anos, participou do crime bárbaro em Minas.

“Consta também que seus filhos são nascidos na região de Goiás e não tinham conhecimento de seus atos. Ele encarnou uma nova uma nova vida, inclusive tinha recentemente se filiado a um partido político e pretendia ser candidato a vereador naquela cidade ”, detalhou Carvalho, que agradeceu a PM de Minas pela troca de informações.

Coronel reformado da PM mineira, Robson Queiroz relembra detalhes do crime cometido há três décadas.

“Foi um estupro, uma ocorrência bárbara com duas moças que foram vítimas desse crime. Elas foram amarradas com arame farpado e jogadas no Rio São Francisco. Pescadores conseguiram resgatar uma dessas moças e, a partir das informações que ela deu, os colegas na época da Polícia Militar conseguiram efetuar a prisão desse bandido. Não tem outro nome pra isso não, isso é bandido”, destacou o policial reformado.

As primeiras pistas que levaram até a prisão do condenado foram obtidas pela Diretoria de Inteligência da PM de Minas em 2015. Neste ano, o Serviço de Inteligência  do 1º Batalhão da PMMG, elaborou uma rede de vínculos de Valderico e passou as informações para um policial conhecido em Goiás, possibilitando a prisão condenado 30 anos após o crime.

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