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Agosto dourado: mães de Lagoa da Prata contam como é amamentar na prática

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é recomendado o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade.

Amamentar é um sonho, talvez um dos maiores sonhos daquelas que gestam no ventre ou no coração. Um ato de amor, de nutrição, e a tentativa de assegurar que o bebê, através do leite materno, adquira anticorpos para o resto de sua vida.

Há muitas dúvidas sobre o assunto. Existe leite fraco? Amamentar dói? Pois é, essas são apenas duas de várias, mas acredite, mamãe, o melhor leite para o seu filho é o seu; e amamentar é um processo de aprendizagem, são duas pessoas, você e o bebê, vivendo experiências.

Nesse mês de agosto é celebrado a Semana Mundial do Aleitamento Materno e, para celebrar a data, o Jornal Cidade e o Sou Mais Lagoa conversaram com mães que amamentam e que consideram a amamentação extremamente importante para o desenvolvimento dos seus filhos.

Ana Carolina Toledo Rocha Sasdelli falou sobre a sua experiência e o que acha fundamental no processo.

“Acho difícil falar sobre amamentação em meio a tantos relatos negativos. Mas a minha experiência tem sido maravilhosa. Não senti dor, o Francisco não teve problemas com a pega nem com ganho de peso. Isso não significa que amamentar foi algo espontâneo. Fiz um curso muito bom, me preparei e meu marido me ajudou muito nos primeiros dias, até se tornar algo realmente natural para mim e para o Francisco. Talvez seja isso que falte para muitas mães: informação de qualidade e estar rodeada de pessoas que te apoiem nessa caminhada. Amamentar não é só ser fonte de alimento, é carinho e aconchego, é segurança e afeto, é se doar, é entrega. Cura choro, machucado, dor de barriga e gripe. Como diz minha sogra, leite materno é até antibiótico”.

Rhaiane Carvalho também acredita muito na importância da amamentação e, inclusive, amamenta o filho de quatro anos até hoje.

“Amamentar é o sonho de praticamente todas as mães. Mas quando a chega à prática há algumas coisas a enfrentar que somente uma mãe consegue. No início, a dor é imensa, a pega pode ser difícil, a dedicação é intensa. Mas falando do melhor, a amamentação é uma troca imensurável, uma experiência incrível. Acredito que quando há a possibilidade a gente deve insistir, pois os benefícios são imensos, até a mãe é beneficiada no que tange a saúde. Amamentar é maravilhoso, é um privilégio sem explicação, é o amor que transborda em olhares. Mas a gente não pode deixar de dizer o quanto as mães que não conseguem também são maravilhosas e podem viver outras mil possibilidades. Mães que amamentam e que não amamentam, vocês são as melhores mães que existem, a mais perfeita para seus filhos. Àquelas que às vezes pensam em desistir pelo cansaço, insistam, vai valer a pena!”.

Qual a verdadeira importância da amamentação para a criança e a mãe?

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é recomendado o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade. Não é apenas porque é “bonito” ou “está na moda essa coisa de amamentar exclusivamente até os seis meses”, tem a ver com a saúde do bebê.

O sistema digestivo e renal da criança pequena são imaturos, o que limita a sua habilidade em manejar alguns componentes de alimentos diferentes do leite humano/substituto, podendo causar sobrecarga e consequências a curto, médio e longo prazo. Devido à alta permeabilidade do tubo digestivo, a criança pequena corre o risco de apresentar reações de hipersensibilidade a proteínas estranhas, e ainda, o rim imaturo, por sua vez, não tem a necessária capacidade de concentrar a urina para eliminar altas concentrações de solutos provenientes de alguns alimentos.

Em torno do sexto mês, a criança encontra-se em estágio de maturidade fisiológica que a torna capaz de lidar com alimentos diferentes do leite.

Vocês sabiam que a maior parte do leite é produzido na hora em que o bebê mama? Nosso corpo é realmente perfeito! O leite é fresquinho.

 

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