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A natureza é interpretável

A interpretação do funcionamento de uma máquina depende do conhecimento da forma de suas peças comportarem.

A interpretação de um jogo depende do conhecimento da forma de suas peças comportarem.

A interpretação do comportamento de um ente constituído se dá a partir de seus constituintes.

A interpretação fundamental do comportamento da matéria decorre dos entes elementares, dos não constituídos e constituintes em última instância de todas as estruturas materiais, dos entes a que nomeio como unifótons. Mas esses não são interpretáveis, pois não são constituídos por outros entes. A natureza desses só pode ser induzida a partir de nossa experiência com a matéria.

Felizmente os unifótons existem e temos uma vasta experiência acumulada, ao longo da história, da forma observável da matéria se comportar, a que nomeamos como leis das ciências naturais.

O que nos leva a concluir que os unifótons existem?

Sabemos experimentalmente da existência de uma velocidade máxima.

A velocidade de um ente constituído é a velocidade vetorial média de seus constituintes. Assim, o constituído não pode apresentar velocidade superior à de alguns de seus constituintes, pois apresenta um valor médio. Mas o contrário é verdadeiro, alguns constituintes podem apresentar velocidade superior à dos entes que constituem.

Temos na existência de uma velocidade máxima a prova da existência dos unifótons, dos entes não constituídos por outros e constituintes em última instância de tudo; pois só nesses entes pode ocorrer a velocidade máxima, que não pode ocorrer nos entes constituídos, exceto quanto todos os seus unifótons apresentam suas velocidades em um só sentido.

Como a velocidade máxima ocorre e ela só pode ocorrer nos unifótons então os unifótons existem.

Temos então as peças do jogo da natureza: os unifótons. Já inferimos que esses são os entes mais rápidos e que apresentam uma velocidade máxima.

Outra evidência da existência dos unifótons é que as leis físicas são as mesmas para toda a matéria, conforme a teoria da relatividade generalizada. O que é natural, pois derivam dos mesmos entes elementares; dos unifótons.

A interpretação do comportamento da matéria depende do conhecimento da forma de seus unifótons comportarem.

A natureza é interpretável.


José Roberto é professor Física, tendo se formado pela UFMG. Atualmente, é aposentado e teve a licenciatura como a profissão de toda a sua vida, durante a qual tem desenvolvido a teoria, que agora divulga. Seu e-mail é: [email protected]

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