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Focos de dengue em pontos comerciais estão preocupando a vigilância epidemiológica

Ilustração

O período de chuvas deixa em  alerta a equipe de combate à dengue em Lagoa da Prata. Com o acúmulo de água há a facilidade de aumentar criadouros do mosquito Aedes aegypite. Os estabelecimentos comerciais  têm o mesmo risco das residências, como explica Janeany Almeida, coordenadora da vigilância epidemiológica . “Estamos enfrentando a dificuldade de sermos atendidos nos estabelecimentos e até mesmos aceitarem os agentes a fazerem o seu trabalho. As pessoas confiam muito que os focos de dengue estão em lotes ou residências, e hoje os pontos de comércio estão sendo uma das nossas maiores preocupações“, destaca.

Janeany também explicou como é feita análise para saber se realmente o local tem focos de dengue. “A partir do princípio de que há larvas colhemos o material. Muitos dizem que não são larvas de Aedes aegypti, então em todos os lugares que vamos e achamos as larvas a gente colhe para fazer análise, e 99% dos resultados apontam que realmente são do mosquito”, afirmou.

Almeida também destacou que quase todos os dias larvas são coletadas. “Posso dizer que infelizmente isso é verdade. Por esses dias estamos trabalhando mais na área central da cidade, onde há um maior número de comércios e residências, pois todos os dias são encontradas larvas positivadas”, enfatizou.

Quando é encontrado um local com focos de dengue a vigilância epidemiológica notifica o morador ou o proprietário do estabelecimento. “Perante essa notificação o proprietário tem três dias para regularizar a situação. Caso não ocorra, é aplicado a multa, que corresponde a R$281,66, equivalendo a uma Unidade Fiscal Padrão do Município – UFPM. Embora isso não tenha acontecido ainda, se o comerciante tiver alguma resistência em receber o agente ou a algum procedimento que deve ser realizado o caso será encaminhado para o juiz e ele tomará as providências”, destacou.

Após decretar estado de emergência por causa do aumento nos casos de dengue e o agravamento causado pela Chikungunya e pelo zika vírus o país adotou estratégias para combater o mosquito transmissor. “Estamos tendo notificações, é um período epidêmico e estamos dentro da normalidade da época.  Mas algumas ações foram mudadas nesse início de ano. O Ministério da Saúde determinou que os agentes comunitários de saúde estejam trabalhando no combate às endemias. Temos que visitar 100% das propriedades, hoje estamos trabalhando na faixa de 70 agentes para realizar esse trabalho durante os meses de janeiro e fevereiro”, declarou Almeida.

Almeida enfatizou a responsabilidade individual e coletiva da população em combater o mosquito da dengue. “É importante lembrar que a população é fundamental, o apoio dos moradores é a principal arma no combate ao Aedes aegypti. Se você cuida do seu quintal e o seu vizinho não, denuncie. A prevenção é a melhor arma. O combate Aedes aegypti é um trabalho coletivo entre a população e a administração pública. Só trabalhando juntos teremos sucesso”, disse.

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