Foi com sol quente e céu azul que a terceira edição do Lacustre aconteceu no último sábado (13) entre a pista de skate e a Praça Capitão José Bahia, em Lagoa da Prata. O evento é considerado o maior de música autoral da região Centro-Oeste de Minas Gerais. O festival concorreu ao prêmio “Melhor Festival de Música realizado em Países Luso-Hispânicos” no Iberian Awards, por meio da Aporfest – Associação Portuguesa Festivais Música. O público pôde prestigiar seis grupos que passaram pelo Palco Wizard Escola de Idiomas. Diferente da primeira edição, que aconteceu em 2015, onde o formato era de um concurso de bandas, neste ano não houve o concurso, apenas as apresentações de shows das bandas.
A principal atração da festa foi a banda ‘Why Mud’, da França, que também passou por cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte, encerrando em Lagoa da Prata os shows de lançamento do EP ‘Ketchup’. Também se apresentaram as bandas Volta Elétrica, Cabal Tribal e Não Não-Eu. O circense “O Clown”, de Divinópolis, apresentou um show interativo ao público.
No espaço cultural Sicoob LagoaCred Gerais, houve atividades de recreação infantil, oficina de criação de instrumentos musicais com materiais recicláveis, roda de conversa para formação em produção musical e uma exposição fotográfica.
Criado com o objetivo de dar oportunidade a músicos independentes, o encontro contou com doze horas de shows gratuitos. “Estou imensamente feliz pelo evento como um todo, ótimos shows, ótima resposta do público, tudo muito lindo. Energia ótima! Evento com ambiente saudável e agradável, com espaço para toda a família. Pessoas se encontrando, ouvindo música de qualidade, trocando ideias e experiências. Tivemos um movimento de público maior que nas outras edições”, contou Carol Shineider, uma das organizadoras do evento.
O FESTIVAL
Segundo Alex Bessas, um dos colaboradores, o festival foi criado com o objetivo de dar oportunidade a músicos independentes. ”Em sua terceira edição, o LACUSTRE continua acreditando no poder transformador da música, na difusão da produção autoral no interior de Minas, na valorização do artista e no poder da colisão das linguagens e do intercâmbio musical. O projeto é organizado por voluntários. São músicos, musicistas, psicólogos, comunicadores, educadores e profissionais liberais que dão as mãos pela difusão da cena autoral e valorização dos fazeres artísticos”, ressaltou.