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1500 alunos de diferentes escolas participam dos Jogos Escolares de Lagoa da Prata

15 modalidades são disputadas nos jogos, que seguem até o dia 13 de setembro.

Jelp segue até dia 13 de setembro. (foto: Christian Freitas)

Reportagem: Alan Russel

A 26ª edição do JELP – Jogos Escolares de Lagoa da Prata continua a todo vapor. Os jogos iniciaram dia 16 de agosto e seguem até dia 13 de setembro. Diariamente, centenas de alunos marcam presença na Praça de Esportes para competir e torcer por sua escola.

Em 2019, quinze modalidades estão em competições. Os alunos são divididos em quatro categorias de acordo com a idade: petis, infantil, infanto e juvenil. Aproximadamente 1500 alunos participam do Jogos. Futsal, handbol e basquete são os esportes mais praticados entre os alunos, porém, há alguns anos, o atletismo tem despertado a curiosidade de muitos e é um esporte que vem crescendo em Lagoa da Prata.

João Lucas, de oito anos, e Ana Flávia, de onze, são irmãos e estudam no Colégio Águia de Prata. Ambos, estão competindo no Jelp. João Lucas jogou futsal na categoria petis e Ana vai competir no atletismo. Para o pai Flávio de Assis Oliveira, o Jelp é um acontecimento que os filhos aguardam com ansiedade. Flávio salienta que a cada ano que passa os jogos tem uma proporção maior e agregam mais esportes. “Os jogos são bem organizados e eu acho importante para os alunos. Eles se envolvem, trabalham em equipe e é uma atividade que vai além da sala de aula.”

O pai de João e Ana também participou dos jogos na década de 90, quando era aluno do Virgínio Perillo. Flávio acredita que, antigamente, por mais que os jogos não tinham a dimensão que têm hoje, havia mais envolvimento entre as escolas. “Quando eu jogava era mais animado. A torcida de cada escola se fazia presente e tinha a obrigação de gritar, ou pelo menos tentar abafar a torcida da outra escola. E hoje eu não vejo a torcida se fazer tão presente como antigamente”, completou o pai.

Christian Freitas é do quadro da secretaria municipal de esportes, organiza os jogos e acredita que não existe muita diferença entre o envolvimento dos alunos atuais com relação há anos passados. “Muita gente tem essa ideia de que na época em que jogou os jogos eram melhores. Isso é um sentimento de saudosismo. Naquela época, a pessoa viveu aquilo com mais intensidade e acredita que era melhor. O envolvimento é o mesmo. Os alunos de hoje se envolvem com muita intensidade e se entregam. Um exemplo, foi a final do futsal juvenil que aconteceu semana passada. Foi muito disputada e a torcida se fez presente e vibrante. Se daqui vinte anos você perguntar para os alunos de hoje, eles dirão que o Jelp era bom na época deles. É assim que funciona”.

Este ano os jogos dá abertura aos atletas com deficiência intelectual e múltipla da APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. A professora Aparecida Diniz, contou que em média são 25 atletas participando dos jogos em categorias especificas. “Este ano nossos alunos terão a oportunidade de competir com outras escolas, em categorias especificas. É uma oportunidade muito legal para nossos alunos e para que as pessoas vejam que eles fazem o mesmo que alunos de outras escolas fazem”, declarou a professora.

Gilfar Alves , secretário de esportes do município, enfatiza que o Jelp deixa um legado para o esporte na cidade. “O Jelp não acaba quando os jogos terminam. Em Lagoa da Prata já temos trabalhado com bons resultados, principalmente no atletismo e natação. No último JEMG (Jogos Escolares de Minas Gerais) conquistamos muitas medalhas, só no atletismo foram oito ouros. Muitos alunos que se destacam no Jelp podem ser incorporados no projeto de atletismo do professor Abel, por exemplo.”

 

O Jelp se estende até o dia 13 de setembro, sábado, quando acontece a cerimonia de encerramento no Ginásio Leopoldo Bessone, às 13 horas, com a presença das escolas participantes.

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