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10 mil empregos ameaçados em S.A.Monte e região

Foto: Reprodução/Internet

O principal setor da economia de Santo Antônio do Monte, que gera aproximadamente 10 mil empregos direta e indiretamente, está ameaçado. Isso porque a aprovação de um Projeto de Lei (PL), que prevê a proibição da fabricação, comercialização, manuseio e soltura de fogos de estampido (foguetes) em Belo Horizonte, pode afetar bastante o desenvolvimento econômico do município e outros seis na região: Lagoa da Prata, Japaraíba, Moema, Pedra do Indaiá, Itapecerica e Neolândia. São cidades em que parte da população trabalha na produção dos fogos e também possuem algumas fábricas do artefato.

O projeto gerou uma mobilização do Sindicato das Indústrias de Explosivos de Minas Gerais (Sindiemg) junto à Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), que se mostraram avessos à proposta. Ele já foi votado em primeiro turno, segue para o segundo, ainda sem data definida, e se aprovado deverá ser validado pelo prefeito da capital, Alexandre Kalil. O autor do projeto é o vereador de Belo Horizonte Osvaldo Lopes (PHS). Ele defendeque os artefatos causam danos a animais, às crianças, enfermos e idosos, e não considera que, se sancionado, não irá gerar desemprego devido a alternativas de comercialização de outros produtos.

Em Santo Antônio do Monte existem hoje 55 fábricas de fogos registradas, 35 delas estão no município, impactando diretamente cerca de 190 mil pessoas. Conforme explica o coordenador do Sindiemg, Américo Líbério da Silva, o sindicato irá resistir até o último momento para provar que o projeto é inconsistente: “Estamos correndo para provarque o projeto é inconstitucional. Se passar, vamos buscar com o prefeito o veto. Se ele aprovar, vamos entrar na Justiça; esse vai ser o nosso procedimento, assim como fizemos em São Paulo, até que tenhamos uma decisão a nível nacional”, afirma.

Américo disse que a Câmara de Vereadores da capital solicitou o setor jurídico da prefeitura um parecer sobre  o projeto, pois acreditam que ele é válido, e ele questiona: “As empresas geram renda, emprego, agora as empresas produzem e não podem vender?”. Para o sindicalista, o projeto faz parte de um jogo político: “Ficamos tristes porque sabemos que são projetos eleitoreiros, projetos políticos com o objetivo de angariar votos das associações de proteção aos animais”, finalizou.

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