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Vírus H1N1 faz a primeira vítima em Lagoa da Prata

Homem ficou cerca de 30 dias internado na UTI do Hospital São Carlos.

Homem ficou cerca de 30 dias internado na UTI do Hospital São Carlos

Faleceu na semana passada a primeira vítima pelo subtipo A/H1N1 em Lagoa da Prata. Durante o período de tratamento, o homem ficou internado na UTI do Hospital São Carlos. Outras cidades da região como Formiga, Itapecerica, Pará de Minas, Divinópolis e Capitólio também acumulam 12 mortes associadas ao vírus Influenza em 2016. Já as mortes associadas ao vírus Influenza A não subtipado foram cinco no Centro-Oeste de MG, sendo duas em Formiga, uma em Martinho Campos, uma em Oliveira e outra em São Roque de Minas. Ainda sem informações sobre o tipo de vírus da Influenza, duas mortes foram confirmadas em Formiga, conforme dados divulgados no site da Secretaria do Estado de Saúde.

campanha-de-vacinacao-doutissima-istockDe acordo com o secretário de saúde de Lagoa da Prata, Geraldo de Almeida, o material coletado do paciente foi enviado para análise na Fundação Ezequiel Dias, que confirmou a presença do vírus H1N1. “No ano passado não tivemos nenhum caso no município, mas infelizmente em 2016 tivemos essa vítima”.

Geraldo ainda destacou que a população deve estar sempre atenta aos riscos que o vírus oferece. “Doenças que são de maior gravidade merecem muita atenção, como é o caso do vírus H1N1. O Estado, o Ministério da Saúde e o Município estão cumprindo o seu papel, realizando a campanha de vacinação e preconizando a população indicada pelo Ministério da Saúde. De qualquer forma, o cidadão deve buscar medidas preventivas  para não entrar em contato com o vírus. Devemos evitar locais com aglomeração de pessoas, higienizar bem as mãos, evitar levar as mãos aos olhos, nariz e boca, e ter bastante cuidado com os processos que podem levar à contaminação pelo vírus. Qualquer sintoma que se caracterize por febre, falta de ar e tosse deve-se procurar imediatamente uma Unidade de Saúde”, afirmou.

O Jornal Cidade entrou em contato com a diretoria do Hospital São Carlos para saber qual o principal sintoma que levou o corpo clínico a descobrir a doença, se o paciente ficou isolado e qual o tratamento ministrado, mas até o fechamento da edição o médico responsável pelo caso não havia se manifestado.

Entenda a doença
A gripe ocorre durante todo o ano, mas é mais frequente no outono e no inverno, quando as temperaturas caem, principalmente no Sul e Sudeste do Brasil. Algumas pessoas, como idosos, crianças, gestantes e pessoas com alguma doença, possuem um risco maior de desenvolver complicações. Ela pode ser causada pelos vírus Influenza A, B e C. Os vírus A e B apresentam maior importância clínica. Estima-se que, em média, as cepas A causem 75% das infecções, mas em algumas temporadas, ocorre predomínio das cepas B. Os tipos A e B sofrem frequentes mutações e são responsáveis pelas epidemias sazonais, também por doenças respiratórias com duração de quatro a seis semanas e que, frequentemente, são associadas com o aumento das taxas de hospitalização e morte por pneumonia. Já o tipo C causa problemas respiratórios leves e infecta humanos, cachorros e porcos.

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