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Seminário Sou Capaz é realizado em Lagoa da Prata

Fotos: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Lagoa da Prata

Dezenas de pessoas compareceram durante o Seminário, que abordou diversos temas sobre o direito da pessoa com deficiência e o mercado de trabalho

Aconteceu no dia 25 de outubro, no Teatro Fausto Rezende, o Seminário Sou Capaz. O Seminário abordou temas como a Lei de Cotas – O deficiente no mercado de trabalho, o Sistema Nacional de Emprego e seus alcances e o serviço de reabilitação profissional: desafios e perspectivas.

O evento, que foi promovido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, contou com as palestras de Gleidon Silva, Gerente Regional do Trabalho em Divinópolis, Lucas Gontijo de Melo, coordenador do Sine de Lagoa da Prata e Elaine Viviane dos Santos, assistente social do INSS. Além disso, dúvidas sobre a legislação, sobre o Benefício de Prestação Continuada de Assistência Social (BPC) e a inclusão no Cadastro Único puderam ser esclarecidas. “Infelizmente, a realidade é a que vejo sempre. As empresas dizem que querem contratar deficientes, mas dizem também que não encontram. O que eles querem é deficiente sem deficiência. Esse é um problema muito grande e é por isso que o Ministério do Trabalho insiste nas cotas de trabalho”, disse Gleidson Silva, Gerente Regional do Trabalho em Divinópolis.

Gleidson Silva, Gerente Regional do Trabalho em Divinópolis

Segundo Silva, 20% das pessoas têm algum tipo de deficiência. “Algumas não trabalham por causa do preconceito. Pedi que, quando isso acontecer, que seja feita por e-mail ou presencialmente, uma denúncia, que pode ser anônima para que o fiscal possa ir averiguar”, explicou.

Gleidson também explicou que algumas empresas já procuram manter essa cota. “Hoje temos a Embaré que tem 1500 funcionário e destes, 82 são deficientes. Temos o ABC e outras empresas no município.  Essa discussão aqui é muito importante para conscientizar o empregador”.

O coordenador do Sine e Presidente, Lucas Gontijo de Melo, falou sobre o desafio do Sistema Nacional de Emprego em incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho. “A pessoa com deficiência é um dos grupos de atendimento de atendimento do sistema. A pessoa com deficiência quer se inserir no mercado de trabalho, mas ela sabe das dificuldades. Nosso objetivo é intensificar as empresas no contrato da pessoa com deficiência”.

coordenador do Sine e Presidente, Lucas Gontijo de Melo

A secretária de assistência social de Lagoa da Prata, Cali Silva, destacou a importância das empresas atuarem na causa. “Sabemos do compromisso de algumas empresas como a Embaré, a Biosev, Ace/Cdl, o Sicoob Crediprata que se dispôs a nos ajudar a desenvolver ações em favor da pessoa com deficiência”, afirmou.

secretária de assistência social de Lagoa da Prata, Cali Silva

Nei Cabral, diretor da Escola Estadual Helena Aparecida, fez uso da palavra e falou sobre a dificuldade que a escola vem enfrentando. “ Poucas pessoas sabem do privilégio de termos uma Apae tão bem estruturada e uma escola especial em Lagoa da Prata. Sabemos que  a legislação determina que todos os cidadão têm direito de conclusão e acesso aos níveis escolares. Falta mobilização das pessoas para com os direitos da pessoa com deficiência. Lagoa da Prata é a única escola que o Governo tem a intenção de fechar. Esse era para ser o último ano, mas pela mobilização de nossos profissionais e de algumas pessoas conseguimos protelar isso. Qual escola de Lagoa da Prata está preparada para receber os nossos alunos? Precisamos sair do comodismo de que as empresas são assim, precisamos nos mobilizar para mudar isso e fazer valer o direito a pessoa com deficiência”.

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