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Reforma da Igreja Santa Clara marca o início da safra

Eram 24 dias do mês de julho de 1971 quando Antônio Vagno e Maria da Luz celebraram o casamento na Igreja Santa Clara, na extinta Vila Luciânia. Os dois viveram a infância e a juventude na comunidade destinada aos trabalhadores da usina. Desativada a vila, na década de 1990, a igreja deixou de ser utilizada. Na última terça-feira (30/03), durante a missa de reinauguração do santuário, Antônio e Maria puderam reviver o momento da união matrimonial.

Antônio Vagno e Maria da Luz se casaram na Igreja Santa Clara em 1971
Antônio Vagno e Maria da Luz se casaram na Igreja Santa Clara em 1971

“A emoção é muito grande. Quando venho aqui meus olhos se enchem de lágrimas porque eu recordo toda a minha infância”, afirmou Antonio Vagno. A sua esposa, Maria da Luz, lembrou que participava do coral da igreja. “São recordações muito boas”, disse.

Os dois são Ministros da Eucaristia da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe e participaram da celebração da missa, celebrada pelo pároco Patriky Samuel Batista, que também marcou o início da safra de 2016 da Biosev.

RESTAURAÇÃO

A Igreja Santa Clara está localizada dentro da unidade da Biosev. Construída na década de 1960, ficou em reforma por três meses. Cerca de 50 funcionários da empresa, coordenados pelo supervisor agrícola Artur Fernando Teixeira, se empenharam no restauro e a Biosev se preocupou em manter as características originais do templo, construído na década de 1960, com capacidade de receber 250 pessoas. WP_20160330_10_04_11_Pro

Com a reforma, o local ficará sob a responsabilidade da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe. A expectativa é que mensalmente seja celebrada uma missa no local, em dia e horário que ainda serão definidos pela Igreja. Neste ano, a Biosev comemora 15 anos de presença em Lagoa da Prata e a restauração e reinauguração da Igreja Santa Clara é uma iniciativa que reforça a ligação da empresa com a comunidade local. “Queira Deus que a reforma desta igreja seja também o sinal da reforma pela qual os nossos corações precisam passar também, abandonando o rancor, o ódio, a inveja, tudo aquilo que nos impede de sermos felizes e fazer felizes quem está do nosso lado”, disse Patriky durante a celebração. WP_20160330_08_56_06_Pro

Nascido na antiga Vila Luciânia e batizado na Igreja Santa Clara, o prefeito de Lagoa da Prata, Paulo César Teodoro, também compareceu à missa e comentou sobre a importância da restauração do santuário. “É uma demonstração de carinho e respeito com a nossa comunidade de Lagoa da Prata, e, em especial, às pessoas que viveram na Vila Luciânia. Eu nasci aqui e fui batizado nesta igreja. E agora, vê-la toda restaurada, tem um valor incomensurável. A Biosev demonstrou que reconhece a nossa história. Foi um grande passo no fortalecimento dessa parceria e união com o município”, disse o prefeito Teodoro.

Prefeito Paulinho viveu a infância na antiga Vila Luciânia e foi batizado na Igreja Santa Clara
Prefeito Paulinho viveu a infância na antiga Vila Luciânia e foi batizado na Igreja Santa Clara

O chefe do Executivo de Japaraíba, Roberto Emílio Lopes, ressaltou que a Biosev é a principal empregadora do município e elogiou a direção da empresa pela restauração da igreja. “Muitos japaraibanos trabalham nesta empresa. A Biosev gera muitos recursos para o município por meio do ICMS. Estou muito feliz por participar desse momento”, que também participou da missa.

SAFRA 2016

A safra 2016 teve início com a missa celebrada pelo pároco Patricky Samuel Batista e a reinauguração da Igreja Santa Clara. Participaram da cerimônia centenas de colaboradores da empresa, diretores e autoridades de Lagoa da Prata e Japaraíba.

A superintendente agrícola e industrial da Biosev, Tânia Fernandes, ressaltou o empenho dos colaboradores da empresa na restauração do santuário e comentou sobre a expectativa de produção de 2016. “Temos a possibilidade de fazer a melhor safra que a Biosev já teve e vamos fazer. Estamos imbuídos com o espírito de conquista e realização. Santa Clara irá iluminar os nossos caminhos e nos permitir a tomar as decisões certas, agir de forma correta e nos superar. Temos que fazer essa usina prosperar, trazer resultado para nossas famílias e para a comunidade. É isso que nos une e vai nos fazer cada vez mais fortes”, afirmou a superintendente.

Tânia Fernandes, superintendente da Biosev em Lagoa da Prata
Tânia Fernandes, superintendente da Biosev em Lagoa da Prata

O diretor de operações da Biosev, Eduardo Neves, que coordena 11 usinas, participou das celebrações do início da safra e conversou com o Jornal Cidade e a Rádio Veredas. Confira os principais pontos abordados na entrevista com o diretor:

  • Safra

“A expectativa é alta. Mesmo com a previsão negativa da economia do Brasil, temos a expectativa de que a usina de Lagoa da Prata tenha um resultado como nunca teve. Investimos em recursos humanos. Trouxemos a Tânia, que é a nossa superintendente. Ela é mineira, conhece as tradições e mora aqui em Lagoa da Prata. Estamos apostando nesses fatores para reverter a situação”.

  • Geração de emprego

“Entre empregos diretos e indiretos, vamos gerar em torno de 3.500 funcionários. A Biosev tem uma influência direta na comunidade de Lagoa da Prata em torno de 6 mil pessoas, considerando familiares e pessoas que dependem diretamente da usina”.

Eduardo Neves, diretor de operações do Grupo Biosev
Eduardo Neves, diretor de operações do Grupo Biosev
  • Diálogo com a comunidade

“É fundamental. Temos nos aproximado das autoridades constituídas e da comunidade. Reconhecemos que a empresa, quando passou pela transição, se afastou do diálogo, mas agora estamos dando prioridade total para esse relacionamento”.

• Pulverização aérea

“Se não se faz a aplicação aérea, não é possível combater determinadas pragas e nem colher a cana no momento certo. Se você não amadurece a cana, você a colhe com o teor mais baixo de açúcar. Isso significa que teremos um volume menor para vender. Por isso estamos investindo num diálogo educativo. O produto que usamos não é tóxico. O que garantimos é fazer o que é certo, respeitando raios de distância das residências, fazendo o monitoramento do residual do produto, respeitando as leis, etc. Entendemos que é um processo educativo. As pessoas têm medo do que elas não conhecem”.

  • Capacidade de produção

“Temos uma capacidade instalada em Lagoa da Prata de 3,2 milhões de toneladas de moagem. Para a safra de 2016 estamos esperando moer 2,9 milhões de toneladas”.

  • Crise econômica

“Temos uma característica que outras usinas não têm, que é produzir álcool e açúcar. Muitas usinas produzem apenas álcool. Esperamos uma recuperação no preço do açúcar, pois os estoque em nível mundial estão chegando a níveis baixos. A curva de oferta do etanol também está se equilibrando, devido ao fechamento de 80, 90 usinas. Isso ajudou a equilibrar a oferta e demanda. Estamos vendo os próximos 5 anos de forma positiva para nós. E tem um segundo pensamento. Outros setores que cresceram devido à economia pujante do país, agora tiveram que cortar custos. Como nosso setor já vinha em crise, fizemos o dever de casa. Então entramos nesse período de crise política e econômica muito mais estruturados do ponto de vista de custos. Fizemos um trabalho antecipado. Isso vai nos ajudar a superar esse momento”.

  • Considerações finais:

“A empresa é feita de pessoas. A direção da empresa está empenhada em fazer o certo, em se aproximar da comunidade. Esse evento é um símbolo de renovação e diálogo com a comunidade”.  

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