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Opinião – A César o que é de César

O primeiro ano do governo municipal em Lagoa da Prata foi marcado por projetos impopulares (como o reajuste do ITBI e a tentativa de aumentar o IPTU), poucos avanços visíveis aos olhos do cidadão e insatisfação por parte da maioria da população, que esperava muito mais de um governo que prometeu demais, além da capacidade de investimento do município.

A administração também deixou a desejar no diálogo com a sociedade e na articulação política, muitas vezes tentando impor seus desejos ao invés de negociar. Ao tentar minar os adversários políticos, deixou a impressão de que o principal objetivo, que é governar, esteve num plano secundário.

O primeiro ano de uma gestão municipal recém-eleita normalmente é utilizado para colocar a casa em ordem. E nesse cenário, equilibrar as finanças do município é determinante para a manutenção dos compromissos assumidos com servidores e com os serviços públicos. De janeiro a agosto de 2013 as finanças da prefeitura registraram queda mês após mês. Nesse período, mais de R$ 2,6 milhões deixaram de entrar nos cofres do município – recursos, em sua maioria, que eram provenientes de transferências do Estado e da União.

Do outro lado, para estancar o rombo nas finanças provocado pela diminuição das receitas, o governo municipal realinhou a planilha que serve para cálculo do Imposto de Transferência de Bens Intervivos, iniciou a cobrança dos contribuintes que estavam na Dívida Ativa e impôs medidas austeras no custeio da máquina administrativa, reduzindo gastos e investimentos. Foram ações impopulares, mas necessárias, de autoria da equipe econômica do governo municipal, sob o comando do secretário municipal de Fazenda Márcio Amorim. [pull_quote_right]A conta só fecha se você cortar gastos. Mérito do governo, principalmente do secretário Márcio Amorim, que foi duramente criticado no ano passado[/pull_quote_right]

Se a administração não tivesse adotado ferramentas preventivas no orçamento, certamente o município não teria aproveitado o momento de excesso de arrecadação registrado entre os meses de setembro a dezembro de 2013. Mesmo assim, ao final do exercício Lagoa da Prata arrecadou quase R$ 1,5 milhões de reais a menos do que o previsto e, ainda assim, contabilizou R$ 3,6 milhões líquidos para investimento em 2014. Fazendo uma comparação simples, sem qualquer pretensão de equiparação dos valores, é como se a renda mensal de sua família diminuísse ao final do mês e ainda sobrasse um dinheiro para comprar uma televisão de vinte polegadas e pagar à vista. A conta só fecha se você cortar gastos. Mérito do governo, principalmente do secretário Márcio Amorim, que foi duramente criticado no ano passado.

Para o cidadão, o que interessa são obras e serviços que melhorem a sua qualidade de vida. É isso o que importa. O governo municipal afirma que os recursos excedentes serão investidos em asfaltamento no bairro Sol Nascente, na compra das primeiras quinze câmeras de segurança e em outras aquisições. E, a considerar que o orçamento do município irá ultrapassar a casa dos 80 milhões de reais em 2014, a expectativa é que a cidade possa ter um ano melhor em todos os aspectos, principalmente na saúde, com o projeto de uma UPA (unidade de pronto atendimento) em fase inicial; a implantação do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e construção da nova farmácia municipal.

O Jornal Cidade, como sempre esteve disposto a divulgar as notícias como elas são. Estará à disposição para mostrar os benefícios concretos que serão oferecidos à população e também vigilante no que se refere às promessas de campanha não cumpridas.

 

Juliano Rossi é jornalista, músico e escritor. Atualmente, dirige e edita o Jornal da Cidade.
Juliano Rossi é jornalista, músico e escritor. Atualmente, dirige e edita o Jornal Cidade.
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