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Lagoa da Prata tem representantes no Encontro Pedagógico Latino-Americano

Nos dias 7 e 8 de julho, o diretor e a secretária da Subsede-Sindute Lagoa da Prata (que também abrange os municípios de Moema, Japaraíba, Santo Antonio do Monte e Iguatama), professor Jaime e professora Adircilene, participaram do Encontro Pedagógico Latino-Americano que aconteceu em Belo Horizonte, que neste ano abordou o tema “Educação Pública – Democracia e Resistências”.

Na palestra de abertura, a Secretária Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, falou sobre os desafios enormes que a educação passa na América Latina. Abordou a importância do diálogo com todos os movimentos na luta social em busca de condições dignas de trabalho, salários dignos, gestão democrática, democratização da educação, reconhecimento da educação como direito público; infraestrutura das escola-tempo e espaço escolar, pensar no ciclo da vida dos estudantes. Lembrou que é preciso construir outras estratégias de resistências com esperança renovada e pé no chão. Citou Paulo Freire para falar de esperança e firmeza nas resistências que precisam ser construídas. “As águas turvas da despolitização não podem ser as águas turvas da desesperança. Não podemos e não vamos desistir dos avanços de tudo que conquistamos”.image1

Estiveram presentes ao Encontro representantes de Honduras (Elias Muños Varela), do Paraguai (Juan Gabriel Spinola), da Argentina (Miguel Duhalde), do México (Drª Gabriela Vasques) e da Venezuela (José Antônio Altamirano Ojida e José Humberto Gariguata Osório). Foram unânimes na abordagem das lutas pela educação. Cada um agindo no seu espaço e pensando globalmente. Pensar e agir no local, a somatória das pequenas partes é que fará o grande que queremos. Estamos construindo para que as futuras gerações entendam que a nossa luta é coletiva. Educadores que se movimentam que lutam, valor da unidade, da solidariedade, de construir a identidade da luta contra o imperialismo. Emancipação humana é preciso. A educação como meio de vida e não como aprisionamento ideológico. Construir um projeto autônomo da classe trabalhadora. Colocar-se como ator e agente de construção e transformação de um mundo melhor. É preciso retornar os nossos sonhos, ter ousadia e criatividade porque os educadores são os arquitetos dos sonhos. A educação tem um significado enorme na vida de todos nós; construir a questão de gêneros, o cuidar da vida humana seja o centro prioritário das lutas. Quanto mais articulamos nossas lutas sociais, mais fortes ficamos; não podemos deixar a desesperança tomar conta de nós. Não podemos ficar sozinhos. É preciso ver onde erramos e o que precisa melhorar, o que fizemos de bom, rever projetos mas, estagnar jamais.

image2A Juventude esteve presente – Levante da Juventude, a estudante Júlia Louzada – e passou muito bem o seu recado. Mostrou que estão atuando na América Latina. Juventude em lutas. Juventude crítica e com atitude seja dos becos, favelas, asfalto… procurando acertar mais; olhando a realidade, fazendo perguntas fortes e obtendo respostas fortes. Educar é ajudar o jovem e o adulto a ler o mundo. “Endurecer sim, perder a ternura jamais.” E concluiu: “Seja na resistência, seja na conquista de novos direitos e avanços, estamos juntos na América Latina para construirmos uma identidade forte.”

Estiveram presentes também, O Professor Dr. Gaudêncio Frigotto, da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro falando sobre o Papel da Educação e dos Educadores na Democracia. O Professor Alexandre da UFOP, O deputado federal, Padre João, também marcou presença no evento e o jornalista Leonardo Wexell Severo, redator-especial da Hora do Povo e observador internacional do caso no Tribunal de Sentenças de Assunção, fechou a programação com o lançamento do livro “Curuguaty, carnificina para um golpe”.

  • Colaboração da Professora Adircilene
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