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Insetos e pequenos animais oferecem riscos à saúde das pessoas

Saiba como controlar as pragas urbanas e oferecer mais qualidade de vida à sua família

 

Eles são pequenos e aparentemente inofensivos. As pragas urbanas, como são conhecidas as aranhas, formigas, baratas, ratos, escorpiões, moscas, caramujos, grilos, abelhas, pombos, cobras, lacraias, cupins, entre outros insetos e animais, são capazes de causar grandes prejuízos financeiros e à saúde das pessoas. Eles insistem em conviver nos mesmos ambientes que o ser humano e se proliferam desordenadamente.

Nesta edição do caderno especial “Mais Saúde”, a reportagem do Jornal Cidade procurou o engenheiro agrônomo Gustavo Silveira Borges Carvalho, diretor da Desinsecta. Ele explica que algumas pragas podem causar incidentes com riscos de morte e faz um alerta: “Em Lagoa da Prata um homem ficou paralítico após contaminação da ‘doença do pombo’ e existe o risco de infestação de percevejos

 

PERIGOS
A Desinsecta é uma empresa especializada no controle de pragas urbanas. Atua há 10 anos nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A unidade mineira, com escritório em Lagoa da Prata, é responsável pelo atendimento em indústrias, comércios, estabelecimentos de saúde e residências em mais de 40 cidades do interior do estado. Carvalho destaca quais são as principais pragas urbanas registradas na cidade. “Ratos, morcegos e pombos causam grandes prejuízos econômicos, contaminação de alimentos e podem ser reservatórios de doenças como leptospirose,
peste bubônica, hantavirose, entre outras”, diz.

[pull_quote_right]Ratos, morcegos e pombos causam grandes prejuízos econômicos, contaminação de alimentos e podem ser reservatórios de doenças como leptospirose,
peste bubônica, hantavirose, entre outras[/pull_quote_right]

Dentre as pragas que oferecem risco de morte, o agrônomo destaca as cobras, escorpiões e abelhas. “A picada do escorpião causa muita dor e pode levar a óbito, principalmente se a vítima for crianças menores de dez anos de idade. A picada de abelha também pode levar à morte se a vítima tiver alergia”, avisa.

 

 

DOENÇA DO POMBO
Os pombos estão relacionados na categoria de animais que causam prejuízos econômicos, mas, de acordo com Carvalho, um homem em Lagoa da Prata ficou paralítico ao limpar resíduos de aves contaminadas. “Ele provavelmente foi limpar o forro da casa dele, onde havia carcaça, fezes de pombo morto e bactérias em decomposição. Os pombos transmitem uma doença chamada criptococose, que é causada pela inalação de fezes secas. Ao fazer a limpeza, é necessário utilizar equipamentos de proteção individual e máscaras
antipó”.
PERCEVEJOS
De acordo com o agrônomo, as pessoas também devem ficar atentas com relação aos colchões. De acordo com Carvalho, há alguns meses a Desinsecta registrou em Lagoa da Prata um caso de uma mulher que solicitou um atendimento após o seu filho apresentar o corpo todo manchado com picadas. “Chegando na casa dela percebemos que eram percevejos. Então notificamos a Vigilância Sanitária. Os percevejos foram exterminados, mas estão voltando. A Europa e os Estados Unidos já apresentam índices de infestação preocupantes. Com as viagens rotineiras, as pessoas estão trazendo-os para o Brasil. O colchão foi doado por um homem que se mudou de São Paulo para cá. No dia seguinte, falei para ela que iríamos recolher o colchão. Ela disse que ficou com medo e jogou-o na rua. Fomos ao local, mas alguém já tinha pegado. Esse colchão está circulando por aí”, lamenta.
CONTROLE DE PRAGAS
Carvalho explica que as pragas urbanas precisam de alimento, água, abrigo e acesso. “É o que chamamos de 4 ás. A pessoa precisa observar se sua residência ou comércio oferece locais e condições que favoreçam
à proliferação das pragas e, principalmente, solicitar uma assistência especializada no controle de pragas”.
Ao contratar o serviço, o cliente deve buscar informações sobre a idoneidade da empresa junto ao Procon e órgãos fiscalizadores.
TAMBÉM É IMPORTANTE:
•Solicitar o registro da empresa;

•Perguntar o nome e a formação do responsável técnico;

•Desconfiar de anúncios “milagrosos”;

•Se informar sobre o produto a ser utilizado;

•Obter informações sobre a toxidade dos inseticidas usados;

•Exigir preço fechado;

•Observar asseio dos funcionários e cumprimentos dos horários.

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