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Imprensa mineira repercute caso do churrasco com dinheiro público em Lagoa da Prata

Ao G1, ex-secretário de saúde se defende da acusação de desvio de verba

Dois dos maiores órgãos de imprensa de Minas Gerais repercutiram a notícia divulgada, em primeira mão, pelo Jornal Cidade, em que o Estado cobra de Lagoa da Prata a devolução de recursos do SUS que foram gastos com churrascada para os médicos oftalmologistas em 1996.

O Jornal O Tempo publicou na edição de sábado, dia 12, na página 2, a matéria “Estado cobra de prefeitura recursos usados em churrasco”. A reportagem do jornal noticiou a cobrança de R$ 1,6 milhão que o município terá que pagar ao Estado por ter gasto parte do convênio de R$ 70 mil que deveriam ser investidos em ações do SUS, na compra de carnes, cervejas, refrigerantes e até coroa de flores. Os gastos foram autorizados pelo secretário de saúde da época, Locáldio Elizeu Silva.

A matéria foi publicada na edição impressa e eletrônica do Jornal O Tempo. A reportagem conversou com o atual secretário de saúde Geraldo de Almeida, com o ex-prefeito e atual secretário da Administração Municipal Zezinho Ribeiro e com a Secretaria de Estado de Saúde, que se manifestou por meio de nota. Elizeu não foi localizado pela reportagem do jornal.

Ontem foi a vez do site G1, da Rede Globo, noticiar o caso. O portal publicou a matéria “Estado pede devolução de dinheiro da saúde usado para comprar cerveja e carne em Lagoa da Prata”.

A reportagem do G1 noticiou o risco de bloqueio no Sistema Integrado de Administração Financeira, que poderá inviabilizar Lagoa da Prata de receber novas verbas do Estado e da União.

O ex-secretário se pronunciou ao G1 e se defendeu da acusação de desvio de verba. “No final da campanha contra a cegueira, que atendeu, segundo ele, cerca de 3 mil pessoas], por sugestão do Zezinho, resolvemos fazer uma confraternização para celebrar o sucesso da campanha. Nada mais justo, já que ajudamos milhares de pessoas que poderiam ficar cegas. O Estado quer que a gente minta. Se tivéssemos colocado que adquirimos qualquer outro material com o dinheiro, eles aceitavam. Mas fomos ingênuos e transparentes, falamos a verdade. Há 15 anos, os juízes entenderam que não houve dolo e arquivou o processo. Na prestação de contas, eu já não estava mais na prefeitura. Pedi exoneração para disputar eleição municipal. Não sei se eles fizeram errado ou deixaram de fazer. Nunca tive intenção de causar prejuízo a ninguém. Sempre trabalhei com zelo e transparência. É muito estranho o Estado demorar 21 anos para se manifestar”, lamentou o ex-secretário de saúde.

Locáldio Elizeu Silva, secretário Municipal de Saúde de Lagoa da Prata em 1996

Leia aqui a matéria produzida pelo Jornal Cidade.

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