Escola de Lagoa da Prata inclui aulas de robótica e programação
Aulas são voltadas para estudantes de dois a oito anos de idade. Professores passaram por treinamentos
Alunos de uma escola particular de Lagoa da Prata estão tendo a oportunidade de aprender sobre robótica e linguagem de programação. As aulas são voltadas para estudantes de dois a oito anos de idade.
De acordo com a Pete Comércio de Materiais Didáticos e Pedagógicos, responsável pelo treinamento dos professores, a escola particular é a primeira da região a incluir as matérias na grade curricular.
Segundo o proprietário da escola, Ricardo Costa, o projeto começou em fevereiro de 2016, após uma visita na Universidade de São Paulo (USP). “Nós interessamos pelo método e trouxemos para Lagoa da Prata. Todos os nossos professores passaram por treinamentos e são qualificados para dar aulas de robótica e programação“, informou.
O método é dividido por segmentos. Os alunos de dois a quatro anos utilizam o robô de forma participativa, com entretenimento. A partir de quatro anos, os estudantes começam a aprender sobre a estrutura dos robôs, o processo de criação através da programação e o manuseio dos robôs. Os alunos de oito anos de idade aprendem como programar e fazer a engenharia dos robôs.
As aulas de robótica e programação são realizadas em grupos. A cada semana os estudantes exercem uma função diferente.
A Manuela Andrade tem oito anos e já conhece o processo de montagem e desmontagem dos robôs. Ela contou que vai aprender a criá-los nas próximas semanas.
“Nós aprendemos brincando. Eu nem acho difícil. Gosto muito de matemática e dos sistemas. Já sei que quando crescer vou seguir para a área da robótica”, informou.
Para a professora do terceiro ano Elizete Miranda, a introdução da robótica pedagógica oferece novos conhecimentos aos alunos e torna as aulas mais dinâmicas e interessantes. “Nós utilizamos os robôs em várias disciplinas, pois enriquece as aulas e nós recebemos o retorno imediato. Os alunos ficam mais atentos e mais interessados nas disciplinas. É muito bacana”.
Por: G1