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Divinópolis e Bom Despacho terão teste rápido da dengue

Teste é gratuito e resultado sai até em 20 minutos. Cada um dos municípios recebeu 500 kits do teste

Com números cada vez mais preocupantes em relação a dengue, as cidades de Divinópolis e Bom Despacho, no Centro-Oeste do estado, foram escolhidas para receber o projeto piloto do teste rápido da doença. Antes, o paciente precisava aguardar até 30 dias para ter o resultado. Com o novo teste, em 20 minutos a doença é ou não confirmada.

Para fazer o teste, que é gratuito, o paciente que estiver com a suspeita da doença deve procurar o Pronto Socorro Regional de Divinópolis. “A pessoa será classificada como paciente normal, com rotina normal de atendimento, passará pela triagem e, uma vez triada, indicada ao médico. Então, se ela apresentar, dentre os sintomas, pelo menos dois que indiquem a probabilidade de dengue o médico pode solicitar o teste rápido”, explicou a coordenadora do Pronto Socorro, Cristiane Silva Joaquim.

O aparelho é simples e se duas linhas vermelhas aparecerem no visor, a dengue está confirmada. “Independentemente do tipo do vírus o aparelho consegue identificar se a pessoa tem ou não a dengue. Depois, é colhida uma amostra de sangue, a qual é encaminhada para uma análise e para o isolamento do vírus. Só então descobrimos qual o tipo de dengue circulante”, disse a coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Gerência Regional de Saúde de Divinópolis, Suzana Ximenes.

Em Minas Gerais, 80% dos casos de dengue registrados em 2013 foram registrados em cidades inseridas na área de atuação de dez Gerências Regionais de Saúde (GRS). Divinópolis, que é sede regional, tem, até agora, 80 notificações da doença e 21 casos confirmados. Um número considerado alto.

O governo estadual disponibilizou dez mil testes rápidos para as regiões onde a situação da dengue é mais crítica. Divinópolis e Bom Despacho receberam 500 testes cada. O projeto será ampliado para outras cidades do estado. No Triângulo Mineiro, Uberaba e Ituiutaba já contam com a ferramenta. “Por causa de critérios epidemiológicos, número de casos notificados nos últimos anos e presença de infestação do mosquito é que estes municípios foram escolhidos”, afirmou Suzana.

Fonte: G1

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