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Como nasceu o Serviço de Obras Sociais

Dona Maria Teresa Winters e o Governador de Minas Gerais.

Quando, no dia 30 de abril de 1968, cheguei em Lagoa da Prata, ninguém esperava que eu ainda pudesse trabalhar, pois minha saúde estava bastante abalada. Estava voltando de férias na Holanda e estive hospitalizada durante três meses, pois havia me submetido a duas cirurgias. Vim a Lagoa da Prata para fazer companhia a Sra. Alice, também membro do Instituto Secular Unitas. Porém, o futuro mostraria que Deus escreve certo por linhas tortas.

Desde o primeiro dia em que aqui cheguei a cada dez minutos pessoas batiam à porta pedindo 20 centavos para completar o dinheiro para aviar uma receita de remédios. Eram pessoas mal vestidas, magras, sujas… crianças desnutridas…

Então, comecei a pensar: trabalhei onze anos em um ambulatório, em Juiz de Fora, cuja construção tive a felicidade de ajudar e de colocar em funcionamento. A diferença de lá para cá era enorme: lá, havia médicos, remédios, leite, mantimentos, roupas… Pensei que talvez pudesse conseguir amostras grátis dos diversos laboratórios que conhecia. Se conseguisse um quartinho para o consultório, com um alpendre onde as pessoas pudessem esperar a vez para ser atendidas, quem sabe alguns médicos daqui pudessem oferecer uma hora para atender a consultas para esses pobres.

Eu morava na Rua Getúlio Vargas e, ao lado, morava o Dr. Carlos. Criei coragem e fui pedir sua opinião. Ele não estava em casa, mas, logo que chegou, me procurou, se mostrou muito entusiasmado com a ideia e prontificou-se a ajudar. Procurei o Dr. Ciro, fui muito bem atendida, e também prometeu ajudar. Com o Dr. Jeunon foi a mesma coisa. Comecei a procurar um quartinho, que tivesse água encanada e um alpendre. Andei pela cidade durante três semanas, sem encontrar o que procurava. Finalmente, tive uma ideia. Quem sabe, a prefeitura teria uma casinha velha para nos emprestar.

Fui à prefeitura para falar com o prefeito Sr. Fausto. Expliquei a situação. Muito alegre, ele me respondeu: a senhora, nós recebemos de braços abertos. Temos uma verba de 45 mil cruzeiros para uma leiteria e um ambulatório, mas não temos ninguém para tomar conta! Tonta de alegria, saí da prefeitura, não tinha mais problemas para começar o trabalho. Porém, em casa, comecei a pensar… Em Juiz de Fora, havia uma Secretaria de Saúde, a casa estava cheia de funcionários, mas, às vezes, não tinha remédios para dar aos pobres…

Voltei a falar com o prefeito, expliquei a minha preocupação. Este ambulatório não deveria ser uma obra da prefeitura, mas deveria ser uma obra particular, onde as pessoas trabalhariam por ideal, por caridade. O Sr. Fausto ficou pensativo e, finalmente, respondeu: se a senhora quer desta maneira, a senhora não terá os 45.000,00. Respondi: neste caso, o que o senhor pretende doar? Ele trocou ideias com algumas pessoas e respondeu: 15.000,00. Aceitei.

Agora, estava na hora de formar uma diretoria e isto aconteceu na primeira reunião, na prefeitura, no dia 30 de junho de 1968. Guardei a “palestra” que fiz nesta hora (nesta reunião) e a anexo aqui. Todos estavam alegres e de pleno acordo!

Com a promessa do prefeito de ajudar na construção, precisávamos de um terreno. Combinei com a presidente escolhida (eleita), Dona Alda Vidal, que iríamos procurar algumas pessoas de confiança para nos ajudar. A primeira visita foi à Dona Nicota. Ela nos recebeu com muito carinho, mas explicou que era seu sobrinho que tomava conta dos negócios dela e somente ele poderia nos informar. Saindo de lá, Dona Alda falou: agora, que já estamos no caminho de pedras, vamos procurar o Otaviano de Castro.

Nunca me esqueço da hora abençoada desta visita! Fomos recebidas na sala de estar pelo Otaviano e sua esposa Isabel. O sol entrava em uma parte da sala e dava um ambiente de paz e felicidade! Explicamos a razão da nossa visita: precisávamos de um terreno para construir um ambulatório, começando com um galpão, para não perder tempo. O galpão seria utilizado no futuro para uma escola profissional, uma necessidade, em Lagoa da Prata, para crianças pobres. Com seu modo brincalhão, Otaviano informou: vocês querem de graça, pois, dinheiro não tem, naturalmente. Respondemos, rindo, que sim! Otaviano olhou para Isabel, que respondeu, com um gesto de cabeça, “sim”. Então, com seriedade, Otaviano falou: vou dar a herança que recebi há pouco tempo com o falecimento de meu pai. Se vocês gostam deste terreno, podem ficar com ele. Em seguida, ele nos levou de carro e mostrou este terreno abençoado situado à Rua Rio de Janeiro. Um quarteirão inteiro! Perguntam se gostamos?! Muito, muito mesmo! Muito comovidas, agradecemos este presentão dado com tanto amor! Lagoa nunca deve se esquecer desta pedra fundamental do Serviço de Obras Sociais, dada por este casal!

Com a certeza de que nosso primeiro sonho seria realizado, comecei a escrever para muitos laboratórios e fui tão bem atendida que, em pouco tempo, tinha um quarto cheio de amostras!

Durante uma reunião, em 11.10.1968, o Prefeito Fausto Resende deliberou a verba prometida de Cr$ 15.000,00.

Procuramos o construtor José Cró, que deu início à construção.

Porém, não esperamos a inauguração do galpão, pois os pobres não podiam esperar. Foi organizada uma coleta na cidade inteira. Num domingo de outubro, vários caminhões passaram pela cidade, ao som da música “História Triste”, cantada pelas Irmãs de Jesus Crucificado, e outras músicas do gênero. “O que você guarda nas gavetas do seu guarda roupa e não usa é dos pobres!” Este foi o lema muitas vezes repetido! O resultado foi além de todas as expectativas: guarda roupas, camas, colchões, cobertores e muitas roupas. Precisamos de um local para guardar e separar tudo e o terreno cedido por um comerciante (Sr. Olímpio Bernardes da Silva – Li), perto de nossa casa, deu muito certo.

Abrimos uma oportunidade para prestar socorro aos mais necessitados, o que foi feito no salão paroquial. Com isto, começou o problema de todo serviço social: quem precisa? Quem não precisa? Formamos um comitê de sindicância. Foi Deus que escolheu estas senhoras. Quase todas ficaram fieis a esta vocação – ficaram e ainda são a mola mestra da nossa obra. Dentre elas, Dona Lucy (do Paulo Dôco) e Dona Catarina (do Sr. Edinho) se destacaram! Essa tarefa foi muito difícil, muito espinhosa – todos achavam que tinham direito ao socorro. (*1968)

Dividimos os socorridos em três grupos:

Grupo I: Doentes, velhinhos, viúvas, abandonados. Eles ganhavam óleo, farinha, fubá, arroz, feijão, açúcar, café, sabão e direito ao atendimento no ambulatório, quando viesse a funcionar. Também foi distribuído a este grupo tudo que foi recolhido no dia de caridade – 230 famílias, ou seja, 859 pessoas.

Grupo II: Ganharam: óleo, farinha, fubá e direito ao atendimento no ambulatório – 90 famílias, ou seja, 375 pessoas.

Grupo III: Direito ao atendimento no ambulatório e leite para as crianças com idade abaixo de 2 anos, e para os doentes.

Grupo IV: Também ganharam leite, nas mesmas condições acima. No início, foram 98 crianças, mas esperamos famílias vindas da roça e muitas casas ainda precisavam ser visitadas.

Acompanhamos os socorridos, com muito interesse, e abrimos uma agência de empregos. Criamos uma comissão de cobrança e Dona Niquinha se destacou nesta campanha, abrangendo a cidade inteira. Todos os habitantes foram visitados e foi pedida uma ajuda financeira mensal. Tivemos muito trabalho e muitas dificuldades neste setor, mas, com o correr dos anos, encontramos a solução. Foram visitadas pessoas que tinham conta em bancos às quais pedimos uma declaração, por escrito, autorizando o desconto em conta, mensalmente, de uma quantia destinada à nossa obra. Esta medida deu certo, mas sempre temos que alertar para aumentarem a doação, visto a desvalorização do dinheiro. Tivemos que criar uma comissão de finanças e uma comissão de construção.

O dia 9 de março de 1969 amanheceu com uma música de alvorada… um dia muito importante para Lagoa da Prata. Este dia coroou muitos esforços de muitas pessoas, deu um passo para um futuro mais feliz dos mais necessitados. Foi inaugurado o ambulatório, o laboratório, o gabinete dentário, neste galpão provisório! Demos graças a Deus com a celebração da Santa Missa solene, presidida pelo Mons. Alfredo Dohr. Estavam presentes madrinhas e padrinhos que prometeram dar apoio especial a esta obra. A banda de música vibrava de alegria, o povo cantava e Deus abençoou-nos!

Os médicos Dr. Carlos, Dr. Ciro e Dr. Jeunon cumpriram a palavra: atendiam consultas, gratuitamente. A Prefeitura cedeu, desde o início, um dentista que atendia 2 horas por dia, e um laboratorista que, até agora, nos ajuda: José de Castro. Ganhamos o gabinete dentário da Simvi, da Holanda, e o laboratório, da Memisa, também da Holanda.

Tínhamos tantos doentes que pedi ao Edil dos Santos, um farmacêutico prático e muito experiente, que também atendesse as consultas. E ele nos ajudou com boa vontade!

A distribuição de alimentos etc. que se realizava, deste outubro de 1968, na praça de esportes, passou a acontecer no galpão, a partir de sua inauguração. Começamos com o catecismo, aulas de corte e costura e, também, de decoração. Precisamos aumentar o galpão com uma cozinha para distribuir sopa às crianças mais pobres. Esta campanha não deu muito certo, pois as crianças moravam longe demais. Depois de alguns meses, terminamos.

As mães que ganhavam leite tinham por obrigação levaras crianças para serem vacinadas e, de seis em seis meses, levá-las para exame de fezes e, a cada quinze dias, assistir às palestras. Com o passar dos anos, as fisionomias destas mães mudaram e isto podia ser visto pelas fotografias. No início, pareciam muito apáticas e, depois de alguns anos, pareciam mais vivas! No início, as crianças eram sujas e mal vestidas; depois, dava prazer olhar para elas.

Porém, com este progresso, não ficamos quietos! Começamos a planejar nosso “Centro Social”, incluindo o Ambulatório mais adaptado! Pedimos socorro à Misereor, na Alemanha, por intermédio do Frei André, um franciscano holandês residente em Belo Horizonte. Depois de algum tempo, conseguimos esta ajuda e começamos os fundamentos do futuro prédio.

Porém, aconteceu uma coisa inesperada: chegaram, de todos os lados, gritos (pedidos) de socorro em favor de velhinhos doentes ou abandonados. O cúmulo foi o seguinte: nossas visitadoras encontraram um velhinho de 80 anos, sem cama, sem colchão, doente e com feridas nas costas, de onde saiam vermes. Quando ouvi esta história, falei: Deus não deve querer isto. Ele vai nos ajudar. Levei o assunto a uma reunião. Tínhamos 7 mil em caixa! Falei: 7 mil é pouco, mas, 7 mil e Deus é tudo. Assim, começamos, de repente, a planejar um asilo para velhinhos. Eu mesmo pensava numa espécie de vila, um corredor com pequenos quartos, com uma cozinha no início do corredor e, no fim, banheiros. Pensei: se eles têm uma cama e um prato de comida, está resolvido o problema. Pensei em tijolos à vista (sem acabamento) para diminuir os gastos. Mas, a comissão, principalmente o Sr. Otaviano, minha mão direita na construção, não estavam de acordo. Uma casa assim a gente não constrói para três anos. Façamos uma casa funcional! O Sr. Quito, sempre pronto para ajudar, fez a planta, aperfeiçoando a planta que eu havia feito. Não tivemos muita sorte com o construtor, brigamos muito, sofri muito. Quando estava quase pronto o primeiro andar, começaram as chuvas pesadas e, em conseqüência, a água entrou por todos os lados do teto. Tivemos que acrescentar 15 centímetros de cimento no prédio todo. Quando pronto, alguém fez uma observação: agora, com o prédio tão fortalecido, podíamos construir um segundo andar para “hóspedes” a fim de contrabalançar os gastos. Respondi, imediatamente: mas não tenho dinheiro para isto. A “Memisa”, da Holanda, já nos ajudou a construir um andar (antes de chegar este dinheiro, precisava mostrar muita confiança, porque duas instituições prometeram ajudar – uma à outra, e cada uma pensava que a “outra” havia mandado o dinheiro. Na última hora, quando já pensávamos em parar a construção, chegou o dinheiro. Até agora, penso que Deus quis provar minha confiança nele, para abençoar o “Nosso Lar”).

Quando se pensou em um segundo andar, eu me assustei muito. Mas, o Sr. Abelardo e o Sr. Otto, que estavam presentes, responderam: eu dou o telhado, disse um; e o outro falou: e eu dou os tijolos… Para não perder esta valiosa oferta, consenti construir o segundo andar.

De novo, muita confiança, muitas preocupações, muitos pedidos para fora, para conseguir cimento etc, porque só com tijolos e teto não se faria o segundo andar. No retrato de inauguração, eu estou muito abatida.

Mas, por fim, deu muito certo. Ganhei um apartamento no andar de cima, muito carinhosamente planejado pelo nosso amigo Sr. Quito. O segundo andar ficou mesmo um amor, até agora os visitantes observam isto.

A inauguração se deu no dia 09 de setembro de 1972. Chorei copiosamente quando o Sr. Pedro Paulo, que ajudou o Mons. Waldemar na Santa Missa, colocou o Santíssimo na Capela. O Dono de todo o Universo tomou posse da Sua casa!…

Devido às circunstâncias, eu já morava há 8 meses nesta casa – no início, sem água e sem luz, mas nesta semana chegariam os primeiros hóspedes!

“Nosso Lar”! Como procurei um nome significativo para este prédio novo! Até que aconteceu, certa vez, quando ligava para um certo número de telefone, e esperava completar a ligação, me passou pela cabeça o nome “Nosso Lar”, sem dúvida, o nome certo.

Um “Lar”, para quem mora lá, um lar para os habitantes da cidade cuidarem de quem precisa deles. Nos primeiros tempos, não tinham INPS, nem Fundo Rural, e, até agora, fico impressionada ao ver que não faltou coisa alguma! O Dono da casa providenciou! Ele preparava mesmo minha mentalidade!

Quando a casa estava quase pronta, confessei à coordenadora do nosso Instituto no Brasil: fiz esta casa para os velhinhos, mas não gosto deles. Parece-me um horror abrir a porta e me deparar com a fisionomia deles. Ela (Dona Inês) me aconselhou: tente acostumar-se. Se não der certo, faremos o barraquinho para você. Fiquei muito contente e sonhei com o meu barraquinho: muito pobre, mas livre deles… Mas, aconteceu que, sem perceber, criei amor por eles. Quando a primeira chegou, chorei de emoção. Foi o Otaviano de Castro quem a trouxe de carro, mas ela estava deformada que não cabia dentro do carro, por isso ficou atrás, no bagageiro. Otaviano, que viu minha emoção, começou a brincar com ela dizendo também que tinha muitos “capetas” aqui. “Nossa Senhora”, ela gritou. Deste modo, acabei rindo. Naturalmente, ela se tranquilizou. Ficou alguns dias conosco. Para ela, o socorro chegou tarde demais – foi para o céu… com Nossa Senhora.

Em poucos dias, entrariam 8 doentes graves e poucos resistiram. Mons. Alfredo fez o seguinte comentário: as pessoas vão ficar com medo de entrar no “Nosso Lar”. Aos poucos, as coisas foram se normalizando e, várias vezes, já podíamos mandar de volta às suas casas alguns restabelecidos.

Logo depois da inauguração do Nosso Lar, continuamos com a construção do Centro Social, um prédio bonito, bem planejado, parcialmente financiado pela “Misereor”, da Alemanha.

No dia 24 de julho de 1973, um ano depois da inauguração do Nosso Lar, foi inaugurado o Centro Social pelo Monsenhor Waldemar. Foi uma festa muito bonita, mas não havia o entusiasmo da primeira inauguração – as pessoas já estavam acostumadas com as “novidades”.

No mesmo dia, foi inaugurada a Maternidade, no segundo andar do “Nosso Lar”. Neste tempo, ainda não havia o INPS ou FUNRURAL para as mães pobres de Lagoa da Prata e assim elas sofriam muito na hora do parto, por falta deste apoio. Justamente neste tempo, começaram a funcionar estes Institutos para os pobres, consequentemente para o “Nosso Lar”, o que ficou pesado demais e, no 8º mês, tínhamos um déficit de 28 mil.

Também esta maternidade foi uma desilusão para mim. Na Holanda, fui durante 22 anos enfermeira parteira, cuidando de parturientes até o 14º dia após o parto. Não estava preparada para compreender que aqui no Brasil as parturientes voltam para casa no dia seguinte ao parto. Fiquei traumatizada com isto, parecia que a “maternidade” era uma fábrica de partos! Não me conformei, fechamos a maternidade e vendemos o material. Para mim, foi um alívio!

O centro social funcionou desde o primeiro dia, como esperávamos. Aulas de corte e costura, de arte culinária, preparação para o casamento etc.etc.

O galpão continuou servindo para as reuniões com as mães, distribuições e outros encontros.

Com o crescimento do movimento dos clubes de mães, precisávamos providenciar pontos nos bairros distantes da cidade, para facilitar a participação das mães nas reuniões e assistir às diversas aulas.

Lentamente, foram construídas quatro (4) casas para os clubes de mães. Salas bonitas com cozinha para as aulas de arte culinária!

Assim, muitas mães se conscientizaram de seus direitos e de seus deveres.

Agora, quando estou escrevendo a história do S.O.S., temos 44 famílias para sustentar, uma grande diferença do início. O povo precisava de um apoio para se levantar. Com o crescimento da cidade e o alto preço do leite, fornecemos ainda leite para 170 (cento e setenta) crianças. Mas, a diferença do início é enorme. Crianças sadias e bem nutridas, limpas e bem vestidas, bem como as mães. Reina um clima de amizade! Há anos, ganhamos o leite vindo da Holanda, de onde recebemos também roupas e remédios. Da Holanda e também da Alemanha. Também do Canadá chegam roupas. Assim, nossos pobres estão bem vestidos. Recentemente, ganhamos da Holanda 4.000 quilos de roupas.

Estamos muitos felizes com o que conseguimos, mas resta ainda uma coisa importante: ajudar a construir um futuro mais feliz para nossa gente! Começamos a construir uma escola profissional, de dois andares, para meninas pobres. A construção está avançando e esperamos a ajuda da CEBEMO, da Holanda. Começamos com os recursos que juntamos com muita dificuldade. Cortamos o pomar do Nosso Lar, para conseguir o terreno, mas, como nas outras construções, Deus está conosco. Confiamos, plenamente, na Sua ajuda para tirar os pobres da “miséria”. Esperamos dar aos “alunos” uma formação integral e esperamos, assim, um futuro feliz para uma camada grande da população de Lagoa da Prata! Porque Deus criou a humanidade para ser feliz!

Por: Maria Teresa Winters

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