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“Cantando a gente faz história”

Nascido em Santo Antônio do Monte, o jornalista e músico Antônio Oliveira mora em Lagoa da Prata há três anos e vem conquistando espaço no cenário musical da região. Acompanhado do percussionista Cacá, a dupla apresenta em seus shows um repertório variado de música popular brasileira. Na entrevista a seguir, Antônio fala sobre a carreira musical.

 

JC: Fale um pouco de sua trajetória?

Antônio: Nasci em Santo Antônio do Monte – MG, e, ainda criança, minha família mudou-se para Lagoa da Prata. Estudei na Escola Estadual Nossa Senhora de Guadalupe até completar meus 18 anos, quando passei no vestibular para Comunicação Social, na UFMG. Mudei-me então para Belo Horizonte, onde fiz a faculdade e me habilitei em jornalismo. Em BH morei mais de 30 anos, trabalhando como assessor de comunicação no Banco Nacional, Cia Siderúrgica Belgo-Mineira e grupo ArcelorMittal. Voltei a residir em Lagoa da Prata há cerca de três anos.

 

JC: Como descobriu o dom para a música?

Antônio: Na verdade, sempre tive muita vontade de estudar música, tanto que, ainda na adolescência, eu já havia organizado um caderno de músicas e tinha certeza que um dia eu conseguiria tocar e cantar todas aquelas canções. Por volta dos meus 20 anos comecei a dar os primeiros passos neste sentido. Na época eu me dedicava também ao teatro, atuando como ator, e consegui vender um espetáculo infantil que produzimos para a Casa da Amizade, aqui em Lagoa da Prata. A presidente, na época, era a D. Mary Alice Bernardes Maciel, que nos apoiou muito. Apresentamos com muito sucesso a peça no extinto Cine Vera Cruz, na Praça da Igreja Matriz, e, com o dinheiro, comprei o meu primeiro violão e comecei a estudar música. Passei por algumas escolas em Belo Horizonte, com destaque para a “Música de Minas”, do cantor e compositor Milton Nascimento, e, em Lagoa da Prata, a “Toque Fácil”, da ótima professora Alcione Londe. Também estudei canto em BH com a renomada cantora, professora e preparadora vocal, Babaya.

 

JC: Como começou a sua carreira de cantor?

Antônio: A minha primeira experiência profissional como cantor foi no final dos anos de 1980 no antigo Bar Travessia (Bar da Rosa), aqui em Lagoa da Prata. Tinha como parceiro o excelente instrumentista e compositor Sérgio Ramos. Cheguei também a me apresentar em alguns locais e festas de Belo Horizonte e em casas de espetáculo, por intermédio de escolas e pessoal do meio artístico, pois também estudei danças por cerca de cinco anos (jazz, dança moderna, dança afro e dança de salão) e cheguei a me apresentar nos palcos. Depois parei por muitos anos e resolvi dedicar-me mais à minha profissão, abandonando as apresentações. Recentemente, depois que voltei a morar em Lagoa da Prata, fui convidado a retomar minha atuação como músico e tenho tido êxito, recebendo muitos convites, graças a Deus. Voltei a estudar e tenho me dedicado muito à música. Continuo também com meu trabalho na área de comunicação social e visual, normalmente. A música tem me ajudado muito, em todos os sentidos, principalmente nesta nova etapa da minha vida.

 

JC: Quais são os próximos projetos?

Antônio: Como disse na questão anterior, tenho me dedicado muito ao estudo e aperfeiçoamento. Atualmente tenho um ótimo parceiro, que é o percussionista Kaká (Carlos Eduardo dos Santos), e temos sido muito requisitados para apresentações em eventos e festas. Um projeto que tenho me dedicado já há mais de três anos, e que pretendo dar continuidade, é o trabalho voltado para a prevenção e tratamento de dependentes químicos. Sou voluntário da Fazenda de Recuperação Novo Caminho, agente da Pastoral da Sobriedade (Programa de Vida Nova) e membro do Conselho Municipal Antidrogas (Comad). Tenho me dedicado a esta causa de várias formas, inclusive com trabalhos apoiados na abordagem musical, como sensibilização e evangelização pela música. Além da Fazendinha, que frequento, em média, duas vezes por semana (inclusive temos um coral de internos), já desenvolvi algumas atividades de sensibilização na Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac), no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e diversas escolas e empresas da cidade, além de participação em eventos relacionados ao campo espiritual, como o Encontro de Adolescentes em Cristo (EAC), Comunidade Católica Árvore da Vida einiciativas nas paróquias da cidade. Também tenho atuado individualmente, ou em parceria com o Kaká, em atividades voluntárias parafundações de apoio social da região, como Associação Francisco de Assis (Afa), Associação Sara Aparecida (Asa), Fundação Chiquita Perillo (Núcleo do Câncer), Serviço de Obras Sociais (SOS), e em iniciativas culturais, como o E-cult e a Academia Lagopratense de Letras (Acadelp). Também recebi recentemente convite para desenvolver trabalho de educação e conscientização,através da música, com crianças e adolescentes nas escolas da região, mas ainda não posso divulgar mais detalhes sobre este assunto…

 

JC: Você também trabalha com artes gráficas?

Antônio: Sim! Sempre tive muita facilidade com artes em geral. O gosto e a facilidade com desenho já nasceu comigo e desenvolvo muitos trabalhos gráficos profissionalmente, inclusive, já ilustrei muitos livros. Aqui em Lagoa da Prata, já ilustrei e fiz projetos gráficos – dos quais muito me orgulho – de publicações de escritores como D. Guiomar Lima Sampaio, Sr. Floriano Geraldo Sampaio, Dr. Tomáz de Aquino Resende, Marina Alves Gontijo, Maria Inês Resende, Heleno Nunes, Sebastião Camilo Borges, dentre outros.

 

JC: Qual o telefone para contratar o show de Antônio Oliveira e Kaká?

Antônio: Pode entrar em contato comigo mesmo pelo telefone (37) 9998.4986.

 

JC: Para finalizar, uma mensagem.

Antônio: Então aí vai uma mensagem do inesquecível Cazuza: “Cantando a gente inventa. Inventa um romance, uma saudade, uma mentira… Cantando a gente faz história. Foi gritando que eu aprendi a cantar: sem nenhum pudor, sem pecado. Canto pra espantar os demônios, pra juntar os amigos, pra sentir o mundo, pra seduzir a vida”.

 

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