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Arcos corre risco de ter epidemia de dengue

A cidade de Arcos, no Centro-Oeste, está com risco de uma epidemia de dengue. A situação fez com que o município recebesse uma força-tarefa do governo de Minas para combater focos do mosquito Aedes aegypti. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, de janeiro a dezembro do ano passado, foram 333 notificações e 214 casos confirmados da doença. Só em janeiro e fevereiro de 2015, foram notificados mais 447 e confirmados outros 55.

A preocupação pode estar nas sacolas e copos plásticos jogados na rua. Outras situações influenciam no aumento dos números. “As pessoas estão reservando água em caixas, tambores e toneis que ficam expostos e isso gera o mosquito”, explicou o agente de saúde Ércio Pires.

[pull_quote_right]As pessoas estão reservando água em caixas, tambores e toneis que ficam expostos e isso gera o mosquito[/pull_quote_right]

Para reforçar o combate, o Município conta com o apoio do Estado. Além dos agentes da cidade, que já fazem o trabalho de procurar focos do mosquito e acabar com eles, outros 30 profissionais estão colaborando com o serviço. Serão duas semanas refazendo as visitas às casas dos moradores. “Já foi feito em Japaraíba, Iguatama, Bambuí e Arcos”, disse o coordenador da equipe de combate à dengue, Adailson de Oliveira Santos.

Comissão
sequence_09.still001Durante o trabalho, são eliminados pelo menos 500 focos por dia. Essa situação preocupante se reflete em grande parte da região Centro-Oeste. Tanto que foi criada até uma comissão intermunicipal. “Quando percebemos que a região estava com transmissão intensa, decidimos unir 11 municípios para dar apoio técnico. Ao mesmo tempo, um fiscaliza o outro para que todas as ações contra o vetor sejam sincronizadas”, explicou Geraldo Moura, vice-presidente da Comissão Intermunicipal de Controle de Dengue e Chikungunya.

A dona de casa Maria Helena Macedo Campos tem um quintal cheio de galinhas. Em cada canto há um recipiente com água para as aves. Ela toma todos os cuidados para manter o mosquito bem longe. “A gente troca todo dia, lava com vassoura, água sanitária e coloca até cloro”, finalizou.

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